Artes cênicas

Grupo Camaleão ocupa as ruas com 'Recriar', seu novo espetáculo

Estreia será na manhã deste domingo (26/10), na Praça da Assembleia. Coreografias convidam o público a se libertar de bolhas sociais e do isolamento

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Convite para o convívio, a rua é o palco do novo espetáculo do Camaleão Grupo de Dança. Com direção coreográfica de Inês Amaral e Vanilton Lakka, “Recriar” estreia hoje (26/10), às 11h30, na Praça da Assembleia. O balé terá mais duas apresentações em praças públicas nos próximos fins de semana, em Contagem e Belo Horizonte.

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“Chegamos à conclusão de que diante de tanta informação, internet e correria, cada vez ficamos mais longe das pessoas. Estamos no momento de ficar juntos. ‘Recriar’ é um convite para construir vínculos, pois estamos criando muros e bolhas. Queremos sensibilizar as pessoas para os valores essenciais da vida”, afirma Marjorie Quast, diretora e fundadora do Camaleão.


Inspirado no universo infantil, “Recriar” é criação coletiva. Os bailarinos em cena – Dalton Walisson, Isabela Guerra, Ivo Igino, John Morais e Mariana Chalfum – são cocriadores da coreografia, que busca tratar de diálogo e respeito, elementos essenciais para a convivência. O grupo trabalha há pelo seis meses na montagem.

“Encontro”

Paralelamente, outro grupo desenvolveu coreografia que também será lançada hoje. Marjorie conta que desde o primeiro semestre 28 jovens em formação artística participam das oficinas “Recriar”, com coordenação pedagógica e artística de Inês Amaral. Desse processo nasceu Encontro”, com cinco minutos, que serve como abertura para “Recriar”.


“São dois processos da mesma pesquisa”, comenta ela, lembrando que “Encontro” reúne jovens a partir dos 15 anos.


Criado em 1984 em Belo Horizonte, o Camaleão tem 21 espetáculos no currículo. Como não conta com coreógrafo residente, trabalhou com vários criadores, entre eles Jorge Garcia, Mário Nascimento, Luís Arrieta, Tindaro Silvano e Tuca Pinheiro, além do compositor Oswaldo Montenegro.


A maior parte das montagens foi concebida para o palco. Em 2011, com “Horas possíveis”, criado por Chico Pelúcio e Lydia Del Picchia, do Grupo Galpão, a companhia fez seu primeiro espetáculo para a rua.


“Depois fizemos outros balés de palco. Quando chegou a pandemia e não conseguimos ir para o teatro, viemos com ‘Verga’, que foi um sucesso. Fizemos mais de 50 apresentações dele. É um espetáculo ‘fácil de dançar’ e também de o público entender. Conseguimos resistir com criatividade”, continua ela.


Para Marjorie, levar balés para o espaço público permite outra relação com o público. “Quando é no teatro, a pessoa vai porque compra ingresso. Na rua, quando a gente ‘invade’, se a pessoa fica, é porque gostou. Tem muita gente que está apenas passando, resolve parar e fica ali”, afirma.


“RECRIAR”

Espetáculo do Camaleão Grupo de Dança. Neste domingo (26/10), às 11h30, na Praça da Assembleia, Santo Agostinho. No próximo sábado (1º/11), às 16h, na Praça Marília de Dirceu, em Contagem. Em 8/11, às 11h, na Praça da Liberdade, Funcionários.

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