
Demi Lovato denuncia ‘seguimento compulsório’ no perfil de vice de Trump
Cantora é uma das pessoas que disse que foi automaticamente inscrita na página do novo vice-presidente
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Siga noCelebridades como Demi Lovato e Cara Delevingne usaram as redes sociais para denunciar que foram automaticamente inscritas para seguir o perfil de JD Vance, vice-presidente dos Estados Unidos, no Instagram. Diversos outros perfis também acusam a Meta de fazê-los seguir contas relacionadas a Donald Trump.
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Demi Lovato publicou um story dizendo que deixou de seguir JD Vance por duas vezes, mas a plataforma continuava reconectando automaticamente. "Isso é um negócio obscuro", criticou a cantora. Cara Delevingne também postou um print em que mostrava ter tido de seguir automaticamente o vice de Trump. "Isso está acontecendo comigo", escreveu.
Também há relatos de que o Instagram não mostra resultados quando os usuários pesquisam pelo partido Democrata na plataforma. Outros usuários do Facebook dizem ter sido inscritos automaticamente nas contas oficiais de Trump e de JD Vance. Alguns perfis relataram que nunca seguiram as contas, enquanto outros garantiram ter deixado de segui-las, mas foram inscritos novamente.
Procedimento padrão
O incidente trouxe à tona preocupações sobre o controle que plataformas como Facebook e Instagram exercem sobre a experiência dos usuários. Um caso semelhante ocorreu durante a transição de poder de Barack Obama para Donald Trump em 2016, quando os seguidores também foram automaticamente transferidos para as novas administrações.
Katie Harbath, ex-integrante da equipe do Facebook dedicada a eleições, afirmou que este mecanismo foi implementado para simplificar as transições. “As contas antigas vão para o arquivo e os seguidores continuam, mas o feed é limpo. A maioria das plataformas lida com isso dessa forma”, explicou.
O porta-voz da Meta, Andy Stone, confirmou no Threads esse procedimento. Isso porque as contas oficiais, como @POTUS (presidente) e @VP (vice-presidente), passam por uma transferência. Os seguidores são mantidos, enquanto o conteúdo antigo é arquivado.
No entanto, muitos seguiram questionando a Meta, alegando que também foram inscritos nas contas pessoais de Trump, Vance e até mesmo da primeira-dama, Melania Trump, sem consentimento.
Quanto às pesquisas sobre o Partido Democrata, Stone explicou que a empresa está enfrentando “um problema que afeta a capacidade das pessoas de pesquisar por uma série de hashtags diferentes no Instagram — não apenas aquelas da esquerda. Estamos trabalhando rapidamente para resolver isso”, garantiu.
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A nova onda de desconfiança ocorreu após a Meta anunciar o fim do programa de verificação de fatos, substituído por um sistema similar ao Community Notes do X, e dissolver equipes dedicadas à Diversidade, Equidade e Inclusão. Além disso, ajustes nas diretrizes de conduta odiosa permitiram postagens descrevendo pessoas LGBTQ+ como "doentes mentais", o que gerou repúdio nas redes sociais.