Apesar dos três anos na Série B, Cruzeiro, segundo levantamento, tem 13 milhões de torcedores, 30% a mais que o Atlético -  (crédito: Ramon Lisboa/EM/D.A Press)

Apesar dos três anos na Série B, Cruzeiro, segundo levantamento, tem 13 milhões de torcedores, 30% a mais que o Atlético

crédito: Ramon Lisboa/EM/D.A Press

Uma pesquisa recente do GE, Atlas Intel, aponta o Cruzeiro com 13 milhões de torcedores em todo o Brasil e o Atlético com 9 milhões, numa diferença de 4 milhões a favor do clube estrelado. Fato é que com as conquistas de 2021 e a organização do clube, os torcedores atleticanos cresceram muito, mas, ainda assim, é uma distância gigantesca para o rival. O Flamengo aparece em primeiro lugar com 46,9 milhões de torcedores, seguido de Corinthians com 30,4 milhões, São Paulo 21,2 milhões, Palmeiras 16,5 milhões, Vasco 13,2 milhões, Cruzeiro com 13 milhões, Grêmio com 9,8 milhões e Atlético 9,2 milhões. Mesmo tendo ficado 3 anos na Série B, o torcedor azul não abandonou seu time e continua lotando o Mineirão e mostrando sua força e amor pelo clube. O detalhe é que a torcida azul praticamente é igual à do Vasco.

 


Timaço?

 

Apontado como o terceiro melhor time do Brasil, justamente por ter a folha salarial mais cara, depois de Palmeiras e Flamengo, o Atlético está devendo uma boa apresentação e muito. Ano passado, o time esteve muito mal no Brasileirão, recuperando-se no returno e fazendo uma campanha excepcional, comandado pela dupla Hulk-Paulinho, o último, artilheiro da competição com 20 gols. Começou a temporada 2024 e a expectativa era de um Atlético “voando”, mas o que estamos vendo é mesmo uma equipe em marcha bem lenta, onde o técnico Felipão é criticado pela torcida, que não aceita seus métodos arcaicos e ultrapassados. E não é pela idade dele e sim porque não se modernizou. Alguns ainda acham que o Galo tem um “timaço”. Discordo completamente. É um time bem mediano, que conta com um excelente goleiro e dois excepcionais atacantes, justamente Hulk e Paulinho. No mais, é uma equipe bem comum. Ainda assim, pela lama em que está o nosso futebol, depois de Fla e Palmeiras, o Galo é sim apontado pela mídia como um dos candidatos aos títulos que vai disputar.


Neymar não faz falta

 

Agora com 27 vitórias consecutivas, depois dos 3 a 1 desta sexta-feira (8) sobre o Al Riyadh, pela 23ª rodada do Campeonato Saudita, o técnico português Jorge Jesus, que dirige o Al-Hilal, igualou a marca do New Saints, do País de Gales, em 2016. O detalhe é que a equipe árabe contratou Neymar para ser o líder da companhia, mas ele se machucou gravemente e passou por cirurgia no joelho. Porém, o time saudita não sente a menor falta dele e está disparado na Liga Árabe e muito bem na Copa da Ásia. Jorge Jesus é mesmo um grande técnico, pois depois de fazer grande trabalho no Flamengo e no Fenerbahçe, da Turquia, voltou ao Al-Hilal para quebrar recordes. Sonho da maioria da torcida rubro-negra, JJ foi preterido pelo presidente Landim, que é vaidoso ao extremo, e não aceitou ser ofuscado pelo treinador. Azar do Flamengo, sorte do Al-Hilal, que tem de volta um dos melhores treinadores do mundo. Que ele quebre recordes e mais recordes. JJ faz muito bem ao futebol mundial.

 


Guardiola e Ancelotti só ganham com gigantes

Apontados como os melhores técnicos do mundo, Pepe Guardiola e Carlo Ancelotti têm títulos e mais títulos no currículo, porém, só com equipes gigantescas e bilionárias da Europa. Guardiola treinou o Barcelona, onde ganhou tudo. Foi para o Bayern de Munique e ganhou o Campeonato Alemão, mas foi um fiasco na Champions League. Contratado pelo City, ganhou cinco Premier League e uma Champions, títulos importantes. Porém, nunca o vi treinar uma equipe mediana da Europa, para saber se ele realmente é isso tudo. Já Ancelotti em passagens pelo Everton, da Inglaterra e Napoli, da Itália, fracassou em ambos. Nos bilionários Real Madrid e Milan, ganhou tudo. Por isso, há uma polêmica que diz que José Mourinho é melhor que ambos, pois foi campeão da Champions com o Porto, em 2004, e com a Inter, de Milão, em 2010. Mas o português não é tão badalado quanto o italiano e o espanhol.