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A espada virou moto

Modelo é relançado, preservando o estilo original de 1981, com motor de quatro cilindros em linha, refrigeração líquida, de 150cv, e controle de tração, além de iluminação em LED


postado em 29/06/2019 04:12

(foto: suzuki/divulgação)
(foto: suzuki/divulgação)



Katana é uma tradicional espada japonesa, usada pelos samurais, com uma lâmina longa e curva, forjada cuidadosamente a mão, que virou quase uma filosofia de vida para os guerreiros. A Suzuki aproveitou a fama e lançou em 1981 a esportiva Katana. Entretanto, com a responsabilidade do nome, contratou o estúdio alemão Target Design, chefiado pelo projetista Hans Muth (que havia sido da BMW), para desenvolver o modelo. O resultado foi um desenho inovador, bastante avançado para a época, entrando para a história do design mundial.
O tanque e o banco eram integrados, além de contar com semiguidãos, até então somente usados nas motos de pista. O projeto foi parar no Museu Guggenheim de Nova York, na exposição The art of motorcycle (A arte da motocicleta), pela expressão e ousadia. O modelo usava um motor de quatro cilindros em linha, com refrigeração a ar, herdado da GSX-S 1100, e que rendia 90cv a 8.500rpm, levando a Katana a ultrapassar os 200km/h, transformando-a na motocicleta esportiva de série mais rápida do mundo nos anos 1980.

RETORNO O desenho revolucionário acabou influenciando o estilo das esportivas das gerações posteriores. Porém, saiu de linha para ser ressuscitada, apresentada ainda como conceito no Salão de Colônia de 2017. Agora, a nova Katana vira realidade e chega ao mercado este ano, já como modelo 2020. Desta vez, o responsável pela recriação foi o italiano Rodolfo Frascoli, que resguardou os conceitos originais, mas incorporou tecnologia. O motor também foi herdado, só que da superesportiva GSX-R 1000 (usado até 2008), com quatro cilindros em linha e refrigeração líquida.


A nova Suzuki Katana 1000 será um modelo global e também vai desembarcar no Brasil. A patente, inclusive, já foi registrada no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (Inpi), porém, datas e valores ainda não foram definidos. O motor, com 999cm³ e 16 válvulas, fornece 150cv a 10.000rpm, com torque máximo de 11kgfm a 9.500rpm. A eletrônica está presente no controle de tração em três níveis (do mais intrusivo ao menos intrusivo), além de também poder ser desligado. Além disso, a embreagem é deslizante, evitando o travamento nas reduções.

VISUAL O visual manteve os elementos da pioneira, acrescentando mais conforto, com posição do guidão mais alta. Entretanto, para manter a semelhança, a capacidade do tanque de combustível foi sacrificada e comporta apenas 12 litros, o que limita drasticamente a autonomia. Outro elemento preservado foi o farol com desenho “quadrado”, que, porém, ganhou iluminação em LED. Também ganhou luzes auxiliares nas laterais. Já a traseira segue as tendências atuais, com desenho bastante curto e suporte de placa destacado, em cima da roda.


A suspensão dianteira Kayaba é invertida, com tubos de 43mm de diâmetro. A suspensão traseira, do tipo mono, fica ancorada em balança curva de alumínio, como nos modelos de competição. Ambas reguláveis. O freio, com sistema ABS, tem na dianteira duplo disco de 310mm de diâmetro, com pinças radiais Brembo. Na traseira, disco simples. O quadro é de alumínio, com dupla trave, como nas esportivas. As rodas também são de liga leve (ajudando no peso de 215kg a seco), com aros de 17 polegadas, o que também confere maior agilidade.

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