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Estado de Minas TELEVISÃO

Obra e vida de Lygia Fagundes Telles disponíveis no streaming

Séries sobre a dama da literatura brasileira trazem olhar peculiar sobre a autora de 'Ciranda de pedra'


10/04/2022 04:00 - atualizado 09/04/2022 02:02

Lygia Fagundes Telles em cena da série Imortais da Academia, com a máquina de escrever, desfocada, no primeiro plano
Lygia Fagundes Telles em cena de ''Imortais da Academia'', disponível no CurtaOn!, TamanduaTV e internet (foto: Curtaon!/divulgação)

A premiada obra literária de Lygia Fagundes Telles, que morreu no último 3 de abril, aos 98 anos, é tema de episódios de duas séries documentais – "Imortais da Academia" e "Mestres da literatura" –, que estão disponíveis nas plataformas de streaming TamanduaTV (tamandua.tv.br) e CurtaOn! – Clube de Documentários no Now e na internet (curtaon.com.br). 

A escritora, celebrada por seus romances e contos, integrou a Academia Brasileira de Letras (ABL) e ganhou os mais importantes prêmios de literatura em língua portuguesa, como o Jabuti e o Camões.

No episódio  "Cadeira 16: Gato na cadeira de veludo azul", da série "Imortais da Academia", dirigida por  Belisario Franca, os escritores Antonio Dimas e Lya Luft dão depoimentos sobre o estilo de Lygia. 

“Por que ler a Lygia?", pergunta Lya, para responder em seguida: "Primeiro para ter uma extraordinária e encantadora lição de linguagem. Você começa a amar mais a sua língua, se ler a Lygia. Segundo, para penetrar num universo em que se vasculha a alma humana de uma maneira muito perspicaz, muito sofisticada, muito fina e muito humana". 

Por sua vez, Dimas chama a atenção dos leitores para o foco das narrativas da autora: "Ela vai no detalhe. Esse narrador da Lygia vai sempre no mais inesperado".

Já em “Mestres da literatura", de 2007, no episódio batizado com o nome da escritora, é possível conhecer mais da biografia de Lygia. "Aprendi muito na faculdade de direito sobre as desigualdades sociais, os sentimentos de justiça e liberdade", diz ela.

LÉSBICA

Em seu primeiro romance, "Ciranda de pedra", ousou ao criar uma personagem lésbica. O ano era 1954.

"Era muito jovem quando escrevi 'Ciranda de pedra'. Estava casada nesse tempo e falei para meu marido: tem tanto preconceito com as lésbicas. Ele disse: 'Mas ela é? Então, siga adiante!"', contou Lygia, numa das entrevistas resgatadas pelo diretor de “Mestres da literatura”, Bruno Carneiro.


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