Aos 20 anos, Alanis Guillen estreou na televisão como a mãe adolescente Rita de Malhação: Toda forma de amar, exibida pela Globo. Na trama, a personagem luta pela guarda da filha, Nina, mas tem Lígia (Paloma Duarte) e sua família no caminho. Apesar do embate inicial, a moça contará com a ajuda de Filipe (Pedro Novaes), filho biológico da médica, para se aproximar da criança. Aos poucos, os jovens se apaixonam e haverá um conflito de interesses.
Além do drama com a filha, Rita também está no centro de outra trama da novela adolescente: testemunha um crime. “A cena da van foi punk! No momento da gravação, deu um frio na barriga, pareceu real... Antes dessa sequência, a gente conversou muito sobre como era entrar nesse estado apavorante”, afirma.
Infelizmente, a violência urbana não é caso só de ficção. Na vida real, histórias como a que foi retratada em Malhação ocorrem todos os dias. Alanis conta que nunca passou por algo parecido. No entanto, relata que não se deixa aprisionar pelo medo. Pelo contrário, ela ressalta a importância da liberdade de ir e vir. “Sou muito livre, ando pelas ruas e acredito na bondade dos outros, mas me blindo energeticamente. Não tem como se esconder. O medo é castrador. Se a gente deixa o medo tomar conta, morre. Tudo pode acontecer fora ou dentro de casa... Por isso, temos que propagar amor, sinceridade, olhar nos olhos das pessoas, sentir, tocar, dialogar. Se estivermos envolvidos pelo bem, o mal se afasta”, filosofa.
Natural de Santo André, na Grande São Paulo, Alanis se mudou para o Rio de Janeiro após passar nos testes de Malhação. De acordo com a atriz, ela ainda está se acostumando à rotina de trabalho. Apesar de jovem, ela reconhece a importância de seu papel e assumiu essa responsabilidade.
REDES SOCIAIS
O público de Malhação é muito conectado às redes sociais. Antes mesmo da estreia, Alanis já recebia mensagens dos fãs do folhetim e revela que se sentiu assustada em um primeiro momento No entanto, a atriz ressalta o quanto é importante se manter aberta para dialogar com os telespectadores.
“Sou muito desligada com as redes sociais. Quando recebo mensagem, não sei o que responder. Às vezes, os fã-clubes se declaram, dizem que amam, mas não sei quem é a pessoa que ama e nem me conhece. Então, me assusta, mas quero entender. Não vou me fechar. Estou aqui para aprender com eles sobre essa forma de amar”, admite. (Estadão Conteúdo)