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Estado de Minas NATAL

Verdades secretas são desvendadas na base dos EUA no Brasil

Capital do Rio Grande do Norte abrigou tropas norte-americanas durante a 2ª Guerra Mundial


postado em 03/03/2020 04:00 / atualizado em 03/03/2020 15:04


 
Espaço cultural vai acolher acervo fotográfico da presença dos militares norte-americanos na cidade(foto: Complexo da Rampa/Divulgação)
Espaço cultural vai acolher acervo fotográfico da presença dos militares norte-americanos na cidade (foto: Complexo da Rampa/Divulgação)
 

    Perambulando pelo Centro Histórico, um pouco mais adiante chega-se ao Complexo da Rampa, uma instalação às margens do Rio Potengi, que teve relevância estratégica e militar na década de 1940, pois servia como base dos hidroaviões norte-americanos durante a Segunda Guerra Mundial. 
     Há uma famosa foto de época no local em que os presidentes do Brasil, Getúlio Vargas, e dos Estados Unidos, Franklin Roosevelt, selaram o acordo de cooperação para combater os nazistas. Com projeto do arquiteto Carlos Ribeiro Dantas, o Complexo da Rampa ganhou uma edificação inspirada nos traços do 14-Bis, que servirá como centro cultural.       Os trabalhos de construção e reformas de todo o espaço foram orçados em cerca de R$ 8 milhões. “A expectativa de inauguração é nos próximos meses. Falta pouca coisa. O principal, agora, é definir quem cuidará da administração”, explica Dantas.
 
Na Casa-museu de Câmara Cascudo, o visitante se deslumbra com o universo artístico do escritor potiguar(foto: Complexo da Rampa/Divulgação)
Na Casa-museu de Câmara Cascudo, o visitante se deslumbra com o universo artístico do escritor potiguar (foto: Complexo da Rampa/Divulgação)
 


PASSEIO LITERÁRIO


     Seguindo a viagem no tempo pela história de Natal e arredores, o turista passará pelo colorido Beco da Lama, onde nas noites de quinta-feira acontece um animado samba, e chegará à casa de Câmara Cascudo, escritor, advogado, jornalista e estudioso da cultura popular brasileira, que deixou uma vasta obra e sempre viveu na capital potiguar, sendo considerado um dos maiores folcloristas do país. O espaço é administrado pela neta Deliana Cascudo, de 56 anos, guardiã da memória  intelectual da família. A entrada custa R$ 5.
 
     “A Casa de Cascudo é mantida de forma privada. Preservamos o acervo de vovô e divulgamos a obra dele, guiando visitas de inúmeros grupos pelo espaço e vendendo novas edições dos livros que ele escreveu. É uma pena que ainda não tenhamos o devido reconhecimento da administração pública pelo relevante serviço que prestamos à cultura do estado, mas continuamos na luta para manter o trabalho”, diz Deliana.


PRAZER SENSORIAL


    O horário do pôr do sol vai se aproximando, mas ainda há tempo de embarcar em um agradável passeio pelo Rio Potengi, que em tupi-guarani significa “águas de camarão”. O ingresso custa R$ 70 e, do barco de médio porte com dois pavimentos, observa-se um magnífico crepúsculo, com direito a uma brisa refrescante, enquanto o guia e historiador Ítalo de Araújo, de 26, conta uma versãopotiguar para o descobrimento do país. 
     “Há fortes indícios, baseados na localização geográfica, nas correntes marítimas e mesmo por uma análise mais profunda da carta de Pero Vaz de Caminha de que os portugueses desembarcaram no Brasil pelo Rio Grande do Norte, e não pela Bahia”, defende. Seja lá como tenha sido e controvérsias à parte, Natal é um destino encantador.


* O repórter viajou a convite do Sebrae, por meio do projeto Investe Turismo RN — Rota Natal e Litoral, em parceria com o MTur, Embratur, Secretaria de Turismo do RN, Emprotur e ABIH-RN


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