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Estado de Minas

Viagem sustentável

Turismo verde contribui com a redução da emissão de gases que provocam o efeito estufa. Adote algumas medidas simples e ajude a natureza


postado em 25/02/2020 04:00

Um dos trens da Golden Eagle Luxury passa sobre o icônico viaduto Kalte Rinne, na Áustria(foto: The Travel Corporation/Divulgação - )
Um dos trens da Golden Eagle Luxury passa sobre o icônico viaduto Kalte Rinne, na Áustria (foto: The Travel Corporation/Divulgação - )

 
Durante a 25ª Conferência do Clima (COP 25) da Organização das Nações Unidas (ONU), realizada em Madri (Espanha) no final do ano passado, foram divulgadas diversas estatísticas e números sobre as fontes globais de emissão de CO2, principal gás de efeito estufa. Alguns relacionados ao transporte, mais especificamente às viagens aéreas.
 
É importante ressaltar que a aviação tem uma parcela muito baixa de responsabilidade pela emissão de gases de efeito estufa no setor. Porém modificando a forma de voar, é possível ajudar a reduzir, ou mesmo neutralizar a emissão de CO2. De acordo com o governo da Espanha, o transporte produziu 22% das emissões gases de efeito estufa no mundo. Deste índice,  95,3% se deve ao transporte rodoviário; 2,3% ao transporte marítimo e fluvial. O transporte aéreo é responsável por 1,7% da emissão de gases de efeito estufa e apenas 0,7% ao ferroviário.
 
O portal Trabber.com, buscador de passagens de avião, ônibus e trens, além de hospedagens, desenvolveu um guia com dicas para viajar verde e, ao mesmo tempo, economizar dinheiro.
Pesquise e compare os preços de passagens aéreas, incluindo o custo de levar uma mala no porão é uma questão controversa em todos os países, principalmente pelo custo desse serviço. Mas a verdade é que, viajando com o mínimo de bagagem possível, você não apenas pode economizar dinheiro, mas também pode reduzir significativamente as emissões de CO2 que produzimos em nossas viagens. Você realmente precisa carregar duas bagagens de 23kg para uma viagem de 10 dias? Reflita.
 
Prefira voos diretos à conexões. Decolagem e pouso são os momentos em que os aviões mais geram CO2. Viajar de ponta a ponta, portanto, é mais ecológico do que com escalas.
Se a viagem é curta, de menos de 600 quilômetros, opte por ir de trem ou de ônibus. Especialmente na Europa, onde os serviços são bons e muito mais baratos.
 
Ficar mais tempo no destino. Viajantes da América Latina e Ásia costumam visitar muitos países europeus em uma ou duas semanas. Considerando que a expectativa de vida cresceu em muitos anos, vale a pena enfatizar nessas maratonas? Adote a filosofia da viagem lenta, conhecendo novos lugares com tranquilidade, descobrindo novos recantos além dos famosos monumentos e pontos turísticos.
 
É possível neutralizar as emissões de CO2. O site www.co2nsensus.com/ permite calcular o CO2 que um voo emitirá e depois fazer uma doação a projetos que permitem neutralizar essa emissão conservando ou plantando florestas, por exemplo, no Panamá ou no Uruguai. Um voo de ida e volta de um casal entre Brasília e Paris (França) gera aproximadamente 8,3 toneladas de CO2, que podem ser neutralizadas mediante o investimento de 83 dólares no plantio de árvores em Cerro Alto, Uruguai, para que eles eliminem esse CO2. Outro site que permite isso é www.carbonfootprint.com/ e tem a possibilidade de investir em sumidouros de CO2 em Honduras, Chile ou Brasil.
 
Preste atenção às políticas verdes das companhias aéreas e aeroportos. Às vezes, pagando alguns dólares a mais, apoiamos empresas que são realmente responsáveis pelo meio ambiente. Os aeroportos de Madri e Barcelona esperam neutralizar suas emissões de CO2 até 2030. Existe um projeto global do Conselho Internacional de Aeroportos, a Iniciativa NetZero2050, para conseguir isso. Uma associação alemã publicou este ranking mundial das companhias aéreas mais eficientes.


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