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Estado de Minas

energia das águas

Hidrelétrica de Itaipu recebeu no ano passado 1,025 milhão de visitantes. Gigantesco complexo proporciona aos turistas visita guiada ao local


postado em 11/02/2020 04:00

Na visita ao Museu de Itaipu, o turista caminha sobre imagens da bacia hidrográfica(foto: Marden Couto/EM/D.A Press)
Na visita ao Museu de Itaipu, o turista caminha sobre imagens da bacia hidrográfica (foto: Marden Couto/EM/D.A Press)

 
Você sabia que a maior usina do mundo – a Itaipu Binacional – demorou 16 anos para ser construída? Lá, 40 mil homens trabalharam 24 horas por dia. As obras da hidrelétrica tiveram início em 1973, após acordo entre o Brasil e o Paraguai, já que usa as águas do Rio Paraná para a geração de energia, e é justamente esse rio que delimita a fronteira entre os dois países. Só quem conhece consegue ter a dimensão do que é essa obra faraônica.
 
Tudo lá é dividido meio a meio. Para todas as funções tem um funcionário de cada país. O complexo tem vários tipos de passeios, mas escolhi fazer o Itaipu Especial, pois, além da visita panorâmica, entrei na casa de máquinas e vi a usina produzindo energia a todo vapor. Logo na entrada tem um museu com fotos da construção da usina, de animais que estão pela área e um painel com o número de visitantes e os países emissores. Mais de 20 milhões de turistas do mundo todo já passaram por lá.
 
Depois de assistir a um breve vídeo, que explica sobre o funcionamento da usina e a importância dela para o país, recebi meu capacete e segui para o ônibus que me levaria até o interior da usina.Paramos de frente para um paredão de concreto, que é a barragem.
 
Entramos primeiro no Edifício Catedral, onde vi geradores com luzinhas que piscavam freneticamente e os imensos canos por onde a água despenca 120m da represa, passando pelas turbinas para gerar a energia, e desaguando no rio. No Edifício de Produção, de frente para o outro, desci 112 metros, e fiquei bem pertinho de uma das turbinas, que girava a todo vapor. Depois, passei pela sala de comando central, onde tem uma linha simbólica demarcando a fronteira.
 
Saindo de lá, o ônibus parou bem em cima da barragem, onde avistei de um lado o Lago de Itaipu e do outro o Rio Paraná. É esse desnível que faz com que a energia seja gerada. Depois, paramos no Mirante do Vertedouro, que por minha sorte estava aberto, com um grande volume de água sendo dispensada, e no Mirante Central, de onde tive uma panorâmica da usina. Depois de visitar a maior usina hidrelétrica do mundo, que já gerou mais de 2,4 bilhões de megawatts-hora, dá orgulho ser brasileira.


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