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Estado de Minas LISBOA

Lisboa conta a história da eletricidade em espaço renovado

Museu é uma viagem à evolução da energia e um dos mais visitados em Portugal


postado em 03/09/2019 04:00 / atualizado em 02/09/2019 16:26

Linhas futuristas são um destaque na tradicional região de Belém(foto: Madalena Veloso/EM/D.A Press)
Linhas futuristas são um destaque na tradicional região de Belém (foto: Madalena Veloso/EM/D.A Press)


Se a beleza do MAAT é imponente por suas linhas futuristas assinada pela arquiteta inglesa Amanda Levete, a Central Tejo, com seus traços de 1908, também não deixa nada a desejar. O edifício, classificado como Imóvel de Interesse Público em 1986, apresenta estrutura de ferro revestida por tijolo, e revela, nas suas fachadas, diversos estilos artísticos, desde a arte nova ao classicismo.

Caldeiras, na Central Tejo, de 1908, atraem adultos e crianças(foto: Tetê Monteiro/EM/D.A Press )
Caldeiras, na Central Tejo, de 1908, atraem adultos e crianças (foto: Tetê Monteiro/EM/D.A Press )
O prédio é uma atração à parte, principalmente para crianças e estudantes. Aberto ao público desde 1990, até então como Museu da Eletricidade, a Central Tejo abriga a exposição permanente Circuito Central Elétrica. Por lá, é possível saber a história da evolução da eletricidade, chegando até as energias renováveis. Conhecer as caldeiras e como funcionavam é um atrativo à parte para adultos e crianças.

Considerado espaço de ciência de base industrial, é um dos museus mais visitados em Portugal, em especial por estudantes. Por lá, é possível simular que se está em cima de carvão incandescente, e uma foto dos pés em cima do “fogo” chama a atenção em qualquer rede social. Por lá, as crianças também podem aprender brincando ou jogando. Oficinas e atividades lúdicas são oferecidas e até modelos de minicarros com energia limpa são expostos no local. (TM)
 
 
 


ALGUMAS EXPOSIÇÕES
 

MOMENTO À PARTE – VASCO ARAÚJO 

A exposição Momento à parte, de Vasco Araújo, propõe uma visão transversal da obra do artista a partir da relação que ele estabelece entre a performatividade da voz e do corpo, por meio de dispositivos específicos, que conjugam objetos visuais distintos. Em seu trabalho, a voz assume-se como o lugar para a construção de identidades individuais e coletivas, que criam imagens de confronto entre a ficção e a realidade. A mostra marca os 20 anos de produção artística de Vasco, incluindo pintura, escultura, instalação, vídeo e fotografia. A exposição reúne trabalhos inéditos em Portugal, assim como a primeira obra do artista, o vídeo O carteiro toca sempre duas vezes (1999-2000).


MEIA-NOITE – MARIANA CALÓ E FRANCISCO QUEIMADELA

Meia-noite, exposição de Mariana Caló e Francisco Queimadela, reúne uma série de filmes, vídeos e projeções de slides. As obras exploram diversas tecnologias de visão noturna e situam-se simbolicamente na fase de transição da noite para o dia, momento em que, no imaginário popular, as relações entre vários seres e mundos são porosas. Uma instalação de vídeo HD em seis canais expande o interesse dos artistas pela cianotipia – processo analógico de fixação de imagens por meio da exposição de superfícies sensibilizadas à luz ultravioleta. As impressões fotográficas de elementos naturais – flores, folhas e ossos – são resultados de cianotipias filmadas e transferidas para o seu negativo, que são apresentadas em seis projeções sincronizadas que criam um grande painel em tons azuis.

AMANHÃ NÃO HÁ ARTE – CARLA FILIPE

A mostra Amanhã não há arte, de Carla Filipe, apresenta símbolos e grafismos com viés no discurso político(foto: Tetê Monteiro/EM/D.A Press)
A mostra Amanhã não há arte, de Carla Filipe, apresenta símbolos e grafismos com viés no discurso político (foto: Tetê Monteiro/EM/D.A Press)
 

 
Amanhã não há arte dá continuidade à pesquisa de Carla Filipe em torno das estratégias visuais e gráficas utilizadas pelo discurso político, em particular o cartaz reivindicativo. O projeto apresenta um conjunto de símbolos e grafismos oriundos do discurso político pós-25 de abril de 1974 (Revolução dos Cravos), mas retirando-lhe toda e qualquer plasticidade manual. A mostra é também tentativa de mobilização face aos desafios que os artistas enfrentam.
 

 
 
SERVIÇO


MAAT e Central Tejo
Abertos ao público das 11h às 19h
Avenida Brasília – Central Tejo, Belém
Entradas: 5 euros (um prédio) ou 9 euros (dois prédios)
Informações e programação:https://www.maat.pt





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