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Estado de Minas

Um lugar para descansar

Além da beleza natural, fazendas históricas mantêm sua arquitetura original quase intacta na cidade mineira


postado em 14/05/2019 05:10

Município que faz parte da Estrada Real, preserva casas e fazendas do século 18(foto: Marden Couto/TM/Divulgação)
Município que faz parte da Estrada Real, preserva casas e fazendas do século 18 (foto: Marden Couto/TM/Divulgação)

Tranquilidade nos fins de semana ou feriado prolongado é o desejo de quem vive uma vida agitada durante o dia a dia. E quando surge aquela oportunidade de viagem, destinos como Santana dos Montes pode ser um ótimo roteiro. A devoção à Senhora de Santana, padroeira do município e dos vários montes que circundam a região formando uma cadeia em forma de um chapéu, foram determinantes para o nome da hospitaleira cidade. Natureza, história e um charme de interior são um convite ao turista.
Com menos de 4 mil habitantes, o município faz parte da Estrada Real e do Circuito Turístico Vilas e Fazendas. Apesar de não ter um potencial na extração de ouro e outros minérios, o solo da cidade é fértil e por isso recebeu grandes plantações de legumes, frutas e verduras, responsáveis por abastecer os viajantes tropeiros.
Devido ao ponto estratégico, há muitas fazendas históricas e casarões datadas do século 18. Quem viaja para o local tem a sensação de que parou no tempo, uma verdadeira imersão na história cultural de Santana dos Montes. Muitos desses lugares foram transformadas em hotéis-fazenda, como opções de lazer e relaxamento.
No Centro da cidade, destaque para a Igreja Matriz de Santana, uma capela singela com pinturas no teto atribuídas a Francisco Xavier Carneiro, um discípulo de Mestre Athaíde, importante pintor brasileiro, construída em 1749. Ao redor da igreja, chamado de Largo da Matriz, existem várias construções históricas tombadas pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha). As construções coloniais se encontram muito bem preservadas, um refúgio para recarregar as baterias. As ruas antigas e as calçadas de paralelepípedos dão um toque bucólico para Santana.
A Festa da Padroeira, carinhosamente chamada de Senhora Santana pelos moradores, agita todos os fins de semana de julho, trazendo apresentações musicais que vão do barroco às serestas.
Os moradores de Santana dos Montes ainda mantêm vivas as tradições como a Festa do Rosário, a Folia de Reis e o Congado. O aconchego rural proporcionado pelos santanenses é visto à mesa com culinária  tipicamente mineira.

Em meio à natureza

Município apresenta características naturais de beleza única e conforto para quem busca descanso

A grandiosidade histórica de Santana dos Montes é agraciada com a natureza do seu entorno, devido às áreas de mata atlântica e aos numerosos cursos de água que cortam a região. Por meio de suas trilhas, dos passeios a cavalo, os turistas podem descansar e aproveitar cada instante. Abraçada pela Serra do Espinhaço, a cidade tem cachoeiras, córregos e uma diversidade de fauna e flora de tirar o fôlego.
A cachoeira do Santinho é a mais famosa da região. Localizada em uma região de mata densa, seu curso d'água forma pequenas quedas em sequência, que deságuam e formam um poço ideal para banho. Além da diversão, no local existem ruínas de uma antiga usina hidrelétrica que ficava por ali. Por estar em uma propriedade privada, podem ser cobradas taxas de visita.
A cachoeira-do-torno é a primeira cachoeira no sentido de Santana dos Montes para a Fazenda do Santinho. Localiza-se a cerca de 3,5 quilômetros da cidade. As corredeiras de Piranga, em propriedade privada, deslizam por um complexo de pedras e o leito do rio é pavimentado por extensos blocos de pedra, formando um conjunto de rara beleza.
Outra atração são o conjunto de Quedas Caatinga 1 e 2, em que é possível desfrutar de duas piscinas naturais. A mata atlântica nativa no entorno confere charme ao local. Além disso, a cachoeira é a porta de entrada para a Mata do Papagaio. Tudo isso na pequena cidade da Serra do Espinhaço, distante 130 quilômetros de BH.

*Estagiário sob a supervisão da editora Teresa Caram


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