(none) || (none)

Continue lendo os seus conteúdos favoritos.

Assine o Estado de Minas.

price

Estado de Minas

de R$ 9,90 por apenas

R$ 1,90

nos 2 primeiros meses

Utilizamos tecnologia e segurança do Google para fazer a assinatura.

Assine agora o Estado de Minas por R$ 9,90/mês. ASSINE AGORA >>

Publicidade

Estado de Minas

Caminhos antigos, novas descobertas!

Paulista reúne em livro e documentário cinco importantes lugares de peregrinação no mundo


postado em 07/05/2019 05:08 / atualizado em 07/05/2019 10:45

(foto: Arquivo pessoal)
(foto: Arquivo pessoal)
Antônio Jr., paulista, que carrega as raízes mineiras desde pequeno morando na histórica São João del-Rei, Região das Vertentes de Minas, juntou a paixão pela natureza e a especialização em gestão do turismo para mostrar as maravilhas encontradas ao percorrer os cinco caminhos peregrinos mais conhecidos do mundo – Via Francígena, na Itália; Ilha de Shikoku, no Japão; Via da Misericórdia da Itália à Polônia; Rota de Jesus, na Jordânia; e o Caminho de Santiago, na Espanha. Assim nasceu o projeto Caminhos peregrinos, que consiste numa série de cinco livros e documentários do autor, que em tom confessional cobrem de maneira original os cinco caminhos sagrados de peregrinação mais conhecidos do mundo.

“Fiz o meu primeiro caminho em 2014, pois precisava pensar algumas coisas, meu filho tinha nascido, a responsabilidade bateu na porta e procurei fazer o Caminho de Santiago. Como não tinha muito tempo, fiz de bicicleta e foi uma experiência única. Quando voltei, minha vontade de repetir foi aumentando. Logo, pensei em fazer o mesmo caminho a pé, não só o de Santiago, como também outros. Em 2017, comecei o projeto, conversei com minha esposa, ela apoiou. Tinha três caminhos em mente quando voltei de Santiago, e acabei acrescentando mais dois no roteiro”, explica Antônio.

Para realizar o projeto, o autor caminhará por mais de 5,5 mil quilômetros e, através de histórias e paisagens magníficas, desvendará muitos segredos que esses caminhos oferecem a todos que trilham suas rotas. “Queria caminhos que desafiassem meu físico e minha mente e que eu conseguisse viver esses desafios em meio a culturas, filosofias e religiões diferentes. Comecei a buscar rotas de peregrinação. Um dos fatores que fizeram com que eu escolhesse esses cinco caminhos foi a distância. Não queria caminhos curtos e, sim, caminhos superiores a mil quilômetros, pois a vivência dessas trilhas é aprofundada de acordo com o tempo percorrido”, diz Antônio, que também é autor de O segundo chamado – A essência de um caminho de descobertas, livro publicado no ano passado pelo selo Artigo A, da mineira Gulliver Editora.

CRESCIMENTO PESSOAL Durante os trajetos, é possível se deparar com muitos desafios que proporcionam amadurecimento e aprendizado. “O que mais me chama a atenção na peregrinação são os sentimentos, meus livros não são dados técnicos, são ferramentas para inspiração”, conta. Antônio também detalha como é o trabalho feito no local. “O inicio do caminho é difícil, precisamos lidar com a parte do corpo, que é a parte da dor. A gente demora cinco dias para ajustar tudo, caminhada, tempo, a parte da filmagem. Fazer o caminho, para mim, e levar para todo mundo o que eu estava vivenciando foi complicado no início. Depois, passei a aproveitar o tempo de parada para fotografar, observar, descansar.”

Antônio diz que as peregrinações fazem com que as pessoas conheçam uma nova versão delas mesmas. “Sempre colocava o reconhecimento profissional e o retorno financeiro em primeiro plano. Com o tempo, vi que essas questões não eram as principais, ficava tão insatisfeito que migrei de uma empresa do ramo de metalurgia para o turismo para aceitar novos desafios. Percebi que quando você está com a mente mais bem preparada, você consegue dar seu melhor no emprego e nas obrigações pessoais, sua capacidade de enxergar, e os desafios da peregrinação fazem com que você conquiste esses objetivos”, ressalta.

Antônio também deixa um recado especial: “Quero levar para as pessoas que todos somos capazes de buscar uma nova versão de nós mesmos, ver que aquilo que incomoda pode ser mudado para melhor no dia a dia. E, no meu caso, foi importante a desconexão, sair da zona de conforto, enxerguei a vida de outro ângulo graças a esse projeto das peregrinações”.

* Estagiária sob a supervisão da editora Teresa Caram


receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)