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Pedidos e diversão

Cada cidade tem seus encantos. Muitas, porém, têm um cantinho especial onde é possível interagir de acordo com a tradição


postado em 23/04/2019 06:25

Na Fontana di Trevi, o visitante joga moedas para voltar a Roma(foto: Carlos Altman/EM/d.a press - 25/8/06)
Na Fontana di Trevi, o visitante joga moedas para voltar a Roma (foto: Carlos Altman/EM/d.a press - 25/8/06)


A Fontana di Trevi é considerada uma das mais belas de Roma e, sem exagero, do mundo. Com 20 metros de largura por 26 metros de altura, ela também é a maior da cidade. A fonte está ali desde o ano 19 a.C. e, supostamente ajudados por uma virgem, técnicos romanos localizaram uma fonte de água pura a pouco mais de 22 quilômetros da cidade. A água dessa fonte foi levada pelo menor aqueduto de Roma e serviu a cidade por mais de 400 anos. Hoje, essa cena é representada em escultura na própria fonte. O filme A fonte dos desejos, de 1954, criou a tradição de jogar moedas e fazer desejos ali.

Segundo o filme, se o visitante jogar uma moeda, voltará a Roma. Se jogar duas moedas, encontrará o amor com um italiano (ou italiana). Com três moedas, o casamento com esse italiano será certo. Hoje, os turistas jogam as moedas fazendo pedidos específicos, e a cada ano é retirado cerca de um milhão de euros dali. Desde 2007, esse dinheiro é usado para fins filantrópicos.

A estudante Geovanna Mell, de 21 anos, encontrou a Fontana acidentalmente enquanto passeava pelas charmosas ruas de Roma. Anteriormente, ela havia feito um roteiro com os principais pontos turísticos que gostaria de visitar, mas ao chegar na Fontana di Trevi pela lateral nem percebeu que se tratava de um dos lugares da sua lista.

“Peguei o celular pra ver no aplicativo onde eu estava e me surpreendi quando vi que ali era a Fontana! Fiquei muito emocionada e dei algumas risadas por já ter até tirado foto sem saber o que era”, conta Geovanna. Apesar de chegar acidentalmente, a estudante conta que a fonte era uma das primeiras imagens que tinha na cabeça ao pensar na Itália. É claro que ela não perdeu a oportunidade de jogar uma moedinha e fazer um pedido, já que ela acredita que pode dar certo. “Li que é só lá que se pode jogar moedinha e fazer pedido, nas outras centenas de fontes não adianta”, explica.

Roma é o mundo perfeito para quem gosta de história, arquitetura, arte e cultura, sem deixar de lado a sensação de estar em um grande centro que agrada desde boêmios a fashionistas. Além da Fontana di Trevi, o Coliseu é um ponto turístico obrigatório para quem visita a cidade pela primeira vez. O Vaticano é igualmente indispensável. Quem busca lojas modernas, bares, cafés e restaurantes vai amar o Bairro Monti, que também delicia os visitantes com brechós divertidos, mercadinhos, expositores e artistas que vendem em estandes. Geovanna se encantou com as ruazinhas charmosas de Roma, já decoradas com as luzes de Natal. “A cada lugar que você anda, dá para encontrar uma fonte, uma praça, um ponto turístico... É encantador. Faz toda a diferença andar a pé pra encontrar “sem querer” esses lugares lindos”, conclui.

A atmosfera de amor está por toda Verona. Isso porque William Shakespeare escolheu essa cidade como cenário da sua mais famosa história de amor: Romeu e Julieta. A Casa de Julieta, há cerca de 70 anos, recebe escritos contendo as mais diversas histórias de amor. Lá são depositadas mensagens, bilhetes e cartas que são colados ou até mesmo rabiscados nas paredes. O local se tornou turístico por conta de uma coincidência: a casa pertencia a uma família de sobrenome Dal Capello, bem semelhante a (e fácil de confundir com) Capuleto, a família de Julieta na história.

Foi construída ali uma sacada para personificar o local do romance, onde a personagem declama seu amor por Romeu. Os turistas também podem subir ali para sentir um pouco do amor que Julieta sentiu. No pátio externo da casa, há uma estátua de bronze de Julieta e diz a lenda que todo visitante que tocar seu seio direito terá felicidade no casamento. A fim de preservar o patrimônio, a Prefeitura de Verona tenta conter a tradição de escrever e colar cartas nas paredes da casa, mas ainda não foi o suficiente para parar a superstição.

Quem quer contar sua história de amor em segredo para Julieta, porém, tem uma saída: o II Club di Giulietta. As cartas que chegam são respondidas desde 1930, quando um coveiro veterano da Primeira Guerra Mundial escreveu uma resposta a um recado deixado na suposta tumba da personagem. Com o passar do tempo, a tarefa foi passada a um poeta local que desistiu do cargo quando descobriram sua identidade. Desde os anos 1980, a prefeitura da cidade passou a responsabilidade ao Club di Giulietta. Além das cartas deixadas nas paredes, as “secretárias” recebem as correspondências por caixa postal e terminais de computador. As respostas, porém, são sempre escritas a mão.

Quem quer fugir um pouco da atmosfera trágico-romântica, vale a pena visitar a Basílica de S. Anastasia, a maior da cidade. O interior em estilo gótico e suas diversas obras de arte encantam o turista. A praça Erbe é um antigo fórum romântico e é emoldurada pela torre dei Lamberti e por belos palácios. Ali existe o chafariz da Nossa Senhora de Verona e o capitel, símbolo de Veneza. Durante a semana, acontece um mercado.


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