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Diálogo com o barroco


postado em 23/04/2019 06:16

Com o intuito de recuperar o turismo nas regiões mineradoras, afetado após o rompimento da Barragem Córrego do Feijão, em Brumadinho, o Museu de Congonhas inaugurou o calendário anual de atividades com duas novas exposições – Giovani Fantauzz Esculturas e Luz e sombras, de Sônia Mendes, que ocuparão, com manifestações de arte contemporânea, vários espaços da instituição. Ao longo de 2019, além das novas mostras, a instituição trará aos visitantes uma ampla agenda com shows, debates, oficinas, lançamentos de publicações e uma intensa ação educativa.

A programação conta, em especial, com duas exposições dialogando, de maneira contemporânea, com as questões presentes no acervo barroco do entorno do museu. O diretor do Museu de Congonhas e curador das mostras, Sérgio Rodrigo Reis, explica que as exposições têm como referência o barroco, estilo de arte caracterizado pelo drama, teatro, luz e sombra. “Os trabalhos de ambos fazem, poeticamente, uma ligação e alusão à temática que está em nosso santuário, onde estão ao ar livre as obras do Aleijadinho”, explica.

A arquiteta Sônia Maria Santos Mendes, responsável pela obra Luz e sombra, uniu a profissão com o amor à dança. É a primeira vez que as obras são expostas. “Há tempos, trabalho com desenhos e vi a possibilidade de transformá-los em maquete, e quando as maquetes estavam prontas, veio a ideia de fazer as esculturas”, relembra.

Já o artista e professor Giovani Fantauzzi, em Giovani Fantauzz esculturas, que comemora 30 anos de produção artística, criou um percurso visual que parte da área externa do museu e segue até a sala multiuso e uniu a transparência e a matemática. O conjunto, até então, nunca havia sido mostrado em sua integralidade “Essa é uma pesquisa que comecei nos anos 70. Comecei a enrolar arames e criar sequências. Queria fazer escultura transparente para não ir ao outro lado pra ver e, sim, para descobrir outros desenhos que integram a natureza em vez de agredi-la”, conta. Giovani deixa um recado para os visitantes: “Nada de mãozinhas para trás, tem que encostar nas esculturas, passar a mão para sentir o movimento”. As exposições seguem em cartaz até 4 de agosto de 2019.


* Estagiária sob a supervisão da editora Teresa Caram


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