O arquipélago do Havaí, que é, desde 1957, o 50º estado norte-americano, tem um espaço mítico cativo nas nossas mentes, e por muitas razões. Desde o fato de ter sido cenário em tantos filmes e séries de tevê até o aspecto histórico — o ataque dos japoneses a Pearl Harbour foi o gatilho para a entrada dos Estados Unidos na Segunda Guerra Mundial. Tudo isso sem esquecer, claro, do que mais importa: a natureza deslumbrante.
Foi nas ondas da costa norte da Ilha de Oahu que o surfista brasileiro Gabriel Medina conquistou, em dezembro do ano passado, o bicampeonato mundial de surfe. Também nas praias havaianas está outro símbolo prosaico do Brasil: a marca de sandálias de borracha com o gentílico do arquipélago. É frequente encontrá-la na areia – muitas vezes, o modelo com a bandeirinha verde e amarela, usada por pessoas que não falam sequer rudimentos de português.
Para além do aspecto simbólico, porém, visitar o arquipélago no Pacífico Norte é garantia de um bom passeio. Surfistas têm um apelo evidente. Quem gosta de mergulho livre ou com tanque de ar também encontra situação perfeita, com abundância de vida marinha e grande visibilidade. A distância que se pode avistar peixes e corais sob a água equivale aos melhores locais do planeta, como a Grande Barreira de Corais, na Austrália.
As pessoas que pretendem simplesmente relaxar na praia encontram sol e temperatura agradável o ano inteiro, e um mar azul-cobalto inexistente em qualquer outro lugar. Além disso, há, nas ilhas, algo muito raro de encontrar por aí: a combinação da exuberância natural com a sofisticação da infraestrutura de hotéis, restaurantes e lojas.