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Proteja-se antes de viajar

É importante que o viajante fique atento às exigências de vacina em cada país


postado em 25/12/2018 05:08



Quem planeja fazer uma viagem internacional precisa ficar atento a alguns aspectos como providenciar passaporte e visto, observar quais objetos pode levar na mala de mão, o peso das bagagens ou limite de compras no exterior. São tantos detalhes para pensar que alguns acabam passando batidos pelos viajantes, como a necessidade de vacinação.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) é a responsável pela emissão do Certificado Internacional de Vacinação ou Profilaxia (CIPV), documento que comprova a vacinação contra doenças, incluindo a febre amarela, definidas no Regulamento Sanitário Internacional. Alguns dos países que exigem esse documento são África do Sul, Austrália, China, México, Cingapura e Tailândia. Além disso, mais de 100 países exigem a vacina contra a febre amarela.

Dados do Conselho Europeu de Assessoria em Saúde de Viagem apontam que 40% das pessoas que vão visitar outros locais procuram orientação médica momentos antes do embarque no avião ou de começar a percorrer a estrada. O documento também mostra que 20% das pessoas só marcam consultas com profissionais da saúde quando faltam menos de 14 dias para a viagem, e menos de 10% têm a carteirinha de vacinação atualizada.

De acordo com José Geraldo Leite Ribeiro, professor da Faculdade da Saúde e Ecologia Humana (Faseh) e secretário do Departamento de Vacinas da Sociedade Brasileira de Pediatria, a vacinação para determinadas viagens internacionais é importante para não expor ninguém a uma série de doenças: “Ao sair de seu ambiente e se deslocar para condições epidemiológicas que não são de seu hábito, você acaba se expondo a uma série de doenças causadas por agentes para os quais não tem imunidade. Além disso, pode retornar da viagem contaminado e transmitir a doença a seus contatos. A vacinação é capaz de evitar esse processo”, explica.

Manuella Duarte, farmacêutica e sócia-administradora da clínica de vacinação Maximune, diz que o mais indicado é que as pessoas procurem pela orientação médica com mais ou menos um mês de antecedência, para que assim sejam tomadas as doses das vacinas que estão faltando. Essa antecipação é importante, pois algumas das vacinas levam semanas para gerar a proteção almejada, por isso, devem ser tomadas ao menos 15 dias antes da viagem. “Já para as pessoas que irão viajar ou fazer conexões em países que exijam a apresentação do Certificado Internacional de Vacinação ou Profilaxia (CIVP), é recomendado que verifiquem nos sites da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e no da Organização Mundial da Saúde (OMS) quais vacinas são indicadas para a visitação ao país de destino”, aconselha.

DIRETRIZ Em 2014, a Organização Mundial de Saúde (OMS) recomendou que fosse adotada a dose única para a vacina contra febre amarela, e após algumas avaliações realizadas pelo Ministério da Saúde o Brasil acabou adotando essa diretriz. Então, quem tinha o CIVP não precisa trocá-lo ou renová-lo, e quem já foi vacinado, mas não tem o certificado, precisa agendar um horário em posto de saúde que faça a emissão do CIVP e apresentar o cartão de vacinação atualizado.

A emissão do documento é gratuita e é realizada nos Centros de Orientação para Saúde do Viajante da Anvisa, em portos, aeroportos e fronteiras. Além disso, desde 2011, o CIVP também pode ser emitido em Unidades do Sistema Único de Saúde (SUS) credenciadas, como postos de saúde, hospitais e clínicas particulares credenciadas para essa finalidade.

Segundo Manuella Duarte, a imunização vacinal para a realização de viagens pode evitar a contaminação e disseminação de doenças endêmicas e contagiosas, além de impedir eventuais transtornos, como a não concessão do carimbo do passaporte, que dá direito à entrada de viajantes em várias nações ao redor do mundo.

Para quem não vai sair do país, mas quer explorar as belezas do litoral brasileiro, é prudente se imunizar com as vacinas contra a febre amarela, febre tifoide, hepatites A e B, poliomielite, difteria, tétano, coqueluche, meningite meningocócica, sarampo, caxumba, rubéola, varicela, tuberculose e diarreia do viajante (DV).

* Estagiária sob a supervisão da editora
Teresa Caram


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