Taxi voador

Há desafios consideráveis a serem superados antes que os táxis voadores possam competir com os meios de transporte terrestres

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A indústria da aviação está se preparando para um futuro próximo onde os céus estarão repletos de táxis elétricos voadores, uma visão que até recentemente parecia mais um sonho distante.

A área de Paris, em destaque mundial, planeja dar um passo significativo nessa direção ao lançar uma pequena frota de táxis voadores elétricos para operar em várias rotas durante os Jogos Olímpicos e Paralímpicos do próximo ano. 

A Volocopter, uma empresa alemã que poderá operar esses táxis em Paris, está pronta para ser pioneira nesse campo, desde que os reguladores europeus aprovem o projeto.

Dirk Hoke, CEO da Volocopter e ex-executivo sênior da gigante aeroespacial Airbus, expressou seu desejo de que o presidente francês, Emmanuel Macron, seja o primeiro passageiro. 'Seria fantástico', declarou Hoke no Paris Air Show, competindo com as grandes empresas do setor por atenção.

Embora esses voos iniciais representem apenas pequenos avanços para a indústria emergente, há desafios consideráveis a serem superados antes que os táxis voadores possam competir com os meios de transporte terrestres.

A tecnologia de baterias atuais limita o alcance e o número de passageiros que esses táxis podem transportar, e os voos com eVTOLs (aeronaves elétricas de decolagem e pouso vertical) provavelmente serão curtos e caros no início. 

Além disso, a ideia de superar o tráfego urbano por meio de voos requer avanços na gestão do espaço aéreo. Os fabricantes de eVTOLs planejam expandir suas frotas nas grandes cidades e em outras rotas específicas para passageiros de luxo, como a Riviera Francesa, na próxima década.

No entanto, são necessárias inovações tecnológicas para evitar colisões entre os táxis voadores e os inúmeros drones que se espera que poluam os céus no futuro.