Muitos casos resolvem com fisioterapia e com a mudança de hábitos, mas, para alguns, a única solução é a cirurgia. “O tratamento prevalente é o conservador, que envolve medidas, como mudanças de hábitos posturais, não carregar peso, não fumar e fazer atividade física regularmente para fortalecer os músculos,” afirma ortopedista Luiz Cláudio França, integrante da Sociedade Brasileira de Cirurgia e Traumatologia, Regional Minas Gerais.
Não só as vértebras, como também os músculos são de fundamental importância para a coluna. Isso porque é preciso manter a estrutura desse complexo para executarmos os mais variados movimentos. Para pegar um objeto no chão, as pessoas fazem uma rotação. Por isso, os músculos devem estar tonificados e alongados. A musculação é indicada, desde que com orientação de fisioterapeutas. É o que fará o estudante de engenharia de minas Pedro Marchetti, de 20 anos, que há um ano sofre com a coluna.
Desconsiderar os sinais que a coluna dá ao longo dos anos pode tornar o problema cada vez mais grave. “Ninguém fica com dor na coluna porque engordou um quilo ou fumou um maço de cigarro”, afirma Luiz Cláudio. A obesidade é um fator de risco, mas isso não quer dizer que todas as pessoas acima do peso irão ter problemas. Geralmente, os problemas são multifatoriais, ou seja, surgem devido a um conjunto de causas. O especialista alerta que para um tratamento eficiente é indispensável diagnosticar a causa do problema. Em alguns casos, juntamente com o exame clínico, é indicada a realização de exames complementares. Quanto antes o problema for identificado, melhoram as chances de recuperação.