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Estado de Minas LIBERTADORES

Atlético: presidente do Boca diz que clube foi 'removido propositalmente'

Jorge Ameal voltou a falar sobre a eliminação do time argentino para o Atlético, em confronto das oitavas de final da Copa Libertadores


26/08/2021 13:02 - atualizado 26/08/2021 13:08

Presidente do clube argentino criticou o tratamento da PM(foto: (Foto: AFP) )
Presidente do clube argentino criticou o tratamento da PM (foto: (Foto: AFP) )

O presidente do Boca Juniors, Jorge Ameal, voltou a falar sobre a eliminação do time argentino para o Atlético, em confronto das oitavas de final da Copa Libertadores. O dirigente criticou o tratamento da polícia e o foguetório promovido pelos atleticanos na noite anterior ao jogo em Belo Horizonte (20/7). Ele ainda disse que o Boca foi superior nos dois jogos e foi "removido propositalmente" da competição. 


"O Boca é uma instituição que se organiza, foi com os seus jogadores, com os seus médicos. Se procurar cabelo em ovo, vai encontrar. A noite anterior no Brasil foi uma coisa terrível, os fogos de artifício, tem outros times que não fazem isso com ele. Os maus tratos da polícia também foi ruim", disse o dirigente, em entrevista à ESPN Argentina.

"O Boca foi o campeão (da série). A equipe a sair era o Atlético Mineiro, e tenho certeza de que fomos superiores ao Mineiro e que merecíamos estar na fase final ", completou Ameal. Os dois jogos entre Atlético e Boca ficaram no 0 a 0. Em ambos, o time argentino teve um gol anulado pelo VAR. O Galo avançou com vitória nos pênaltis, por 3 a 1.

Após o jogo em BH, os jogadores do Boca começaram uma grande confusão, com direito a briga com seguranças e policiais, tentativa de invasão do vestiário do Atlético e destruição do patrimônio do Mineirão. "Os jogadores também são seres humanos, devíamos jogar finais, semifinais, mas fomos prejudicados em ambos os jogos", tentou justificar Jorge Ameal.

A delegação do Boca Juniors foi liberada da Central de Flagrantes 4 (CEFLAN 4) da Polícia Civil, no bairro Alípio de Melo, região Noroeste de Belo Horizonte, por volta das 12h desta quarta-feira. Jogadores e membros da comissão técnica da equipe argentina ficaram na delegacia por cerca de 12 horas para esclarecimentos sobre a confusão no Mineirão após a eliminação diante do Atlético, nos pênaltis, pelas oitavas de final da Copa Libertadores da América.

Sete integrantes do Boca Juniors vão responder por crimes cometidos pela confusão após o jogo:

  • O jogador Sebastián Villa arremessou um bebedouro contra os seguranças e funcionários
  • O jogador Christian Pavón lançou um bebedouro contra os seguranças, funcionários e policiais
  • O Sr. Araújo, funcionário do Boca Juniors, desferiu um soco no rosto de um dos seguranças
  • Os jogadores González e Rojo agrediram seguranças e funcionários; após as referidas agressões, o jogador Rojo pegou um extintor de incêndio na porta do vestiário do Atlético, contudo não foi visualizado lançamento do referido objeto
  • O jogador Norberto Briasco agrediu o funcionário do Atlético e tenta estocá-lo com uma barra de ferro retirada do estádio
  • Carlos Zambrano cuspiu nos policiais do Batalhão ROTAM

O presidente do Boca Juniors acusou o estádio de divulgar apenas uma parte dos vídeos. "O fio foi cortado na parte mais fina. Só se conheceu parte do vídeo que eles queriam mostrar. Os ataques começaram em campo. Fomos golpeados duas vezes. Na Bombonera e no Brasil. O Boca devia estar nas semifinais". 

Jorge Ameal ainda disse que o Boca foi sacado fora de campo da Libertadores. "Acredito que o Boca foi removido propositalmente da Copa Libertadores, porque era campeão. Era o time a vencer, com Flamengo e Palmeiras. O Boca foi superior ao Atlético Mineiro".

Apesar das acusações, o presidente do Boca Juniors não mostrou nenhum elemento comprobatório. 

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