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Estado de Minas CRUZEIRO

Clubes que caíram com o Cruzeiro brigam por título ou acesso na Série B

Chapecoense disputa o troféu com o América, enquanto CSA e Avaí estão no páreo pela quarta vaga na primeira divisão do Brasileiro


26/01/2021 08:24 - atualizado 26/01/2021 08:27

Cruzeiro chegou a 48 pontos ao empatar por 0 a 0 com Náutico(foto: Gustavo Aleixo/Cruzeiro)
Cruzeiro chegou a 48 pontos ao empatar por 0 a 0 com Náutico (foto: Gustavo Aleixo/Cruzeiro)
Mesmo com a perda de seis pontos em razão de uma punição na Fifa, o Cruzeiro foi apontado como favorito ao acesso e até mesmo ao título na Série B. As opiniões partiram tanto de jornalistas quanto de treinadores e dirigentes. Entre os vários argumentos estavam o histórico positivo dos grandes clubes, o orçamento superior aos de concorrentes, a estrutura de trabalho, a visibilidade na mídia e o tamanho da torcida. A expectativa era para uma rápida passagem pela segunda divisão de um time que encerrou o Brasileiro de 2019 em 17º, com 36 pontos, um ano depois de conquistar o sexto título da Copa do Brasil (bicampeão consecutivo).

Na prática, a missão falhou, e a Raposa não foi além de uma campanha de meio de tabela  - 12º lugar, com 48 pontos em 37 rodadas. São 14 vitórias, 12 empates e 11 derrotas, com 39 gols marcados e 32 sofridos. Uma hipotética inexistência da condenação na Fifa não deixaria o Cruzeiro com chance de acesso, uma vez que o quarto colocado, Juventude, soma 58. A equipe celeste estaria em nono, com os mesmos 54 de Sampaio Corrêa e Ponte Preta, mas em desvantagem no principal critério de desempate, o número de vitórias.

Se o Cruzeiro saiu fora da briga pelo acesso muito antes da confirmação pela estatística, os outros três rebaixados do Brasileirão de 2019 aspiram coisas importantes na Série B. Garantida na primeira divisão, a Chapecoense briga pelo título com o América, enquanto CSA e Avaí pleiteiam a quarta vaga - o Cuiabá é o terceiro classificado.

A Chape caiu em 2019 em 19º, com 32 pontos (7 vitórias, 11 empates e 20 derrotas). Em 2020, o time esteve quase sempre entre os quatro mais bem colocados e encaminhou o acesso com certa tranquilidade. Em relação ao título, perdeu a liderança para o América no critério de gols marcados (39 a 41) após sofrer revés diante do Operário, por 2 a 0, no estádio Germano Kruger, em Ponta Grossa.

Ainda assim, a Chapecoense está com boa probabilidade de título - 48,4%, segundo o Departamento de Matemática da UFMG. Para isso, terá de ganhar do Confiança na sexta-feira, às 21h30, na Arena Condá, em Chapecó, por diferença superior ao América contra o Avaí, no mesmo dia e horário, no Independência, em Belo Horizonte. Mineiros e catarinenses estão em igualdade com 70 pontos, 19 vitórias, 13 empates, 5 derrotas e 19 gols de saldo.

A tarefa do Coelho tende a ser mais complicada que a da Chape porque o Avaí, lanterna do Brasileirão de 2019, com 20 pontos, alimenta as esperanças de acesso. Nesse caso, é preciso que haja uma combinação de resultados além da vitória do clube de Florianópolis (6º, com 55): o Juventude (4º, com 58) perder para o Guarani, no Brinco de Ouro, em Campinas, e o CSA (5º, com 56) no máximo empatar com o Náutico no estádio dos Aflitos, no Recife.

A UFMG dá ao Avaí 10,2% de chance de acesso. Ao CSA, o índice é quase o triplo: 28,2%. O Náutico, adversário de sexta-feira dos alagoanos, livrou-se matematicamente do risco de queda ao empatar por 0 a 0 com o Cruzeiro, no Independência. Desta forma, o 18º na Série A 2019 (32 pontos) pode se aproveitar de um “relaxamento” do rival para regressar à elite no ano seguinte ao da queda. Isso, claro, dependerá de um descuido do Juventude contra o Guarani.

O Cruzeiro, por sua vez, terá o auxiliar Célio Lúcio à beira de campo no duelo com o Paraná, no estádio Durival Britto, em Curitiba. Luiz Felipe Scolari optou por não continuar o trabalho que tinha a expectativa de ser em longo prazo, até dezembro de 2022, e se desligou do clube na reta final da Série B. Enquanto o time se despede com uma campanha muito abaixo das expectativas, a diretoria procura um substituto para Felipão. O nome preferido é o de Felipe Conceição, vinculado ao Guarani até o fim de 2021.

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