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Vitória em cima da ingenuidade tcheca

Com 25 minutos de jogo, o time brasileiro não apresentou absolutamente nada. Nem uma jogada em tabela, nem um bom lançamento, nem tampouco uma simples troca de passes


postado em 27/03/2019 05:08


Praga
– A Seleção Brasileira, mesclada de jogadores experientes e jovens, venceu a República Tcheca, no Eden Arena, ontem, de virada, por 3 a 1, gols de Firmino e Gabriel Jesus (2). Este foi o último teste do time comandado por Tite antes da lista final dos 23 jogadores que estarão na Copa América, no Brasil, de 14 de junho a 7 de julho. O Brasil fará dois amistosos antes da estreia, contra o Catar, em 5 de junho, no Maracanã, e em Porto Alegre, dia 9, com adversário a ser definido. Com 25 minutos de jogo, o time brasileiro não apresentou absolutamente nada. Nem uma jogada em tabela, nem um bom lançamento, nem tampouco uma simples troca de passes. Era muita falta de qualidade.

Os tchecos, inocentes, cinturas-dura, mas bem treinados, exploravam o setor direito brasileiro, que tem em Danilo um lateral fraquíssimo. Eles criaram boas situações. Na melhor delas, numa cobrança de falta, Alisson teve que se virar para não deixar a bola entrar. E a única resposta do Brasil veio também numa cobrança de falta em que Casemiro obrigou o goleiro a fazer a defesa, espalmando. O jogo era morno, embora a temperatura estivesse bem fria, na casa dos 7 graus, com sensação térmica de 2 graus, por causa do vento. Coutinho e Paquetá estavam distantes, sem sintonia. Os erros de passes eram gritantes. Casemiro estava mal. À beira do campo, Tite gritava, invertia Coutinho com Paquetá, mas nada funcionava. Firmino e Richarlison eram peças nulas. Os tchecos se empolgaram e andaram chutando ao gol de Alisson. Nem parecia o time que tomou de 5 a 0 da Inglaterra, semana passada.  E a República Tcheca marcou um golaço com David Pavelka, depois de bela triangulação. 1 a 0, aos 37min de jogo. Há tempos eu não via um Brasil tão apático, sem garra, sem vontade, sem imaginação. Aliás, desde a Copa do Mundo, onde fez péssimos jogos, o time brasileiro tem sido isso aí. O meio-campo brasileiro era um bando, um buraco enorme. O Brasil saiu no lucro ao tomar somente um gol na fase inicial.

No segundo tempo, Tite fez a mudança que imaginou necessária, colocando Evérton na vaga de Paquetá. Vamos combinar: Paquetá não tem tamanho para vestir a camisa 10 da Seleção. É muito cru ainda! Os tchecos vacilaram numa atrasada de bola, Firmino ganhou e empatou. 1 a 1. Eu disse que o time da casa é inocente. Bastava o Brasil pôr a bola no chão e usar os dribles para abrir a defesa deles. Os tchecos estavam batendo cabeça, doidos para entregar outro gol. O time brasileiro deu uma melhorada, muito mais em função da queda do time da casa. Coutinho recebeu do jeito que gosta e, da entrada da área, obrigou o goleiro a fazer grande defesa. David Neres entrou na vaga de Richarlison. A esperança era de que desse mais talento ao meio-campo. Everton quis forjar uma penalidade e foi vaiado. Achou que estava jogando no Brasileirão, onde os árbitros são fracos.

Arthur e Gabriel Jesus também entraram. 19.116 pagantes assistiram ao jogo. Na primeira tabela entre Arthur e Neres, o jogador do Ajax ficou na cara do goleiro tcheco, mas perdeu o gol. O time brasileiro melhorou um pouco. E, no final do jogo, Davi Neres recebeu na esquerda e tocou para Gabriel Jesus, livre, fazer 2 a 1. O centroavante que não faz gols, pelo menos debaixo da baliza não perde. E ele fez o terceiro, novamente com o gol escancarado. Tite deve ter várias dúvidas para os 23 da Copa América. A convocação será em maio.

Níver
Hoje é aniversário do presidente do BMG, Ricardo Guimarães, que tem uma estátua, em tamanho real, dentro do Museu do Porto. Para quem não sabe, o ex-presidente atleticano bancou o museu por R$ 24 milhões e adquiriu o naming rights do mesmo. Que Deus abençoe o presidente com muita saúde e vida longa, ao lado de sua esposa Cláudia e seus filhos, Flavinho e Dani.

Esta coluna entra em recesso por uma semana. Voltarei e escrever dia 3 de abril. Até lá.

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