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Estado de Minas

Além da exigência

Cruzeiro apresenta sua equipe feminina com o objetivo de conquistar títulos. Clube mescla jovens valores e atletas com passagem pela Seleção Brasileira


postado em 28/02/2019 05:04

"Ter carteira assinada foi um dos fatores primordiais. Já rodei alguns times e nunca tive isso. É um privilégio que vamos ter e o futebol feminino merece isso" Paula Vicenzo, (em primeiro plano na foto) atacante e grande destaque do time feminino do Cruzeiro (foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)



Montar time feminino é exigência da Conmebol para todos os clubes que disputam as competições continentais. Mas, acostumado a títulos, o Cruzeiro quer mais que cumprir exigência da entidade a qual a CBF está subordinada. A ordem é ser competitivo e vencedor, e para isso a aposta foi na mescla de jogadoras experientes e jovens valores, conforme se constatou na apresentação da equipe celeste na tarde de ontem, no Centro Olímpico da PUC Minas, no Bairro Coração Eucarístico, em Belo Horizonte. O local servirá para treinamentos e alojamento das atletas. Já os jogos serão no Sesc Venda Nova.

Se têm no grupo gente como a atacante Paula Vicenzo, de 25 anos, com passagens pela Seleção Brasileira e que já atuou nos EUA, a Raposa também conta com quem está começando, caso da armadora Duda, de 17. Ambas chegam ao clube querendo a mesma coisa: ser profissional do futebol e ganhar títulos.

“Tinha contato com outras equipes, mas a oferta do Cruzeiro me chamou muita atenção. Ter carteira assinada foi um dos fatores primordiais. Já rodei alguns times e nunca tive isso. É um privilégio que vamos ter e o futebol feminino merece isso”, diz Paula, que estava na Ferroviária-SP e vê na estabilidade um trunfo para as jogadoras poderem desempenhar ainda melhor o papel. “Trata-se de um projeto de muito futuro e esperamos fazer o Cruzeiro crescer cada vez mais, inclusive no feminino.”

Duda, por sua vez, chega do América em busca de consolidação da carreira profissional em clube “de maior visibilidade”. E acredita que o Cruzeiro tem tudo para proporcionar isso, a começar pelo local de treinamento. “Pelo que vi até agora, a Puc oferece as melhores condições para treinar, aprimorar nosso futebol, ainda mais se comparado com outros clubes por aí”, diz ela.

Com muito menos destaque que os homens, as meninas ainda se assustam com o assédio da imprensa. Ontem, algumas delas se mostraram tímidas ao serem abordadas, mas, com conversa, acabaram se abrindo um pouco com a reportagem.

“É o primeiro clube grande da minha carreira, uma oportunidade única. Espero fazer sucesso aqui”, diz a lateral-esquerda Dayana, de 20 anos, que já defendeu o Ituano no futebol de campo e o São José no futsal, ambos do interior paulista. “Uma satisfação enorme estar aqui. Agora é manter a tradição vencedora deste clube”, afirma a goleiro Camila, de 27, que soma convocações para a Seleção Brasileira, como em 2017.

COMANDO Para o técnico Hoffmann Túlio, de 31, o objetivo é mesmo conquistar títulos. O primeiro desafio será o Campeonato Brasileiro A2, com início previsto para o final de março. Já no segundo semestre, o Cruzeiro jogará o Campeonato Mineiro. “O Cruzeiro é o maior de Minas, um dos maiores do mundo. Venho para ganhar, sou um vencedor”, declara ele, que tem à disposição, inicialmente, 23 atletas. “É um elenco muito bom, que tem totais condições de estar entre os quatro que sobem para a A1.”


NÚMEROS
R$ 1 milhão

por ano é o investimento inicial do Cruzeiro no futebol feminino, valor que pode chegar a R$ 2 milhões por ano com patrocínios e uso da Lei de Incentivo ao Esporte

23
jogadoras foram contratadas

9
atletas com passagens por seleções de base ou profissional

6
membros integram a comissão técnica

 

 

ENQUANTO ISSO...
Copa do Mundo “espetacular”

O presidente da Fifa, Gianni Infantino, garantiu ontem que a Copa do Mundo Feminina na França, que começa daqui a 100 dias, será “espetacular”. “É um Mundial que vai ser espetacular. Hoje é o ‘dia 100’ e estamos muito felizes e orgulhosos de contribuir para o apoio total ao futebol feminino”, declarou Infantino. O dirigente acredita que depois desta Copa do Mundo a maneira de ver o futebol feminino no mundo vai mudar.

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