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Estado de Minas COPORTAMENTO

Ghosting: psicólogo tira dúvidas sobre a tortura psicológica da indiferença

Comportamento pode desencadear feridas de apego e emoções de negligência e d e abandono


07/07/2022 15:22 - atualizado 07/07/2022 17:01

Jovem mulher triste pensando em algo enquanto está sentado sozinho no quarto enquanto mexe no celular
Para especialista, é necessário entender que esse comportamento não é sobre quem recebe e sim sobre quem o pratica. (foto: Freepik/Divulgação )

Você já ouviu falar sobre ghosting? Considerada a nova tortura psicológica da indiferença, esse termo define um tipo de comportamento que vem afetando muitas pessoas ao redor do mundo. O psicólogo e escritor André Barbosa explica como funciona o ghosting e como lidar com ele.

 

De acordo com o profissional, o ghosting acontece quando alguém para de falar com você sem qualquer explicação. "Um dia a pessoa está ok com você, no outro, ela some. Infelizmente, é um fenômeno comum nos dias de hoje. Isso acaba gerando muita angústia e dor, não deixa de ser um abuso psicológico", explica.

 

André esclarece que existem alguns motivos para que as pessoas pratiquem esse tipo de comportamento tão danoso, como para evitar conflitos e confrontos, porque é conveniente, porque não sabem como se sentem e preferem não se aprofundar nas próprias emoções, ou porque sabem que quando vão atrás, conseguem o que querem.

 

"Outras causas são: quando não estão mais interessados no relacionamento e genuinamente acreditam que estão gerando menos dor sumindo, em vez de ser honesto, acreditam que já deixou claro que não está mais querendo manter vínculos com você, mas entende que você não aceita", complementa o psicólogo.

 

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O ghosting pode desencadear feridas de apego da infância e trazer memórias reprimidas de emoções negligência e abandono. "Isso pode deixar um sentimento de profunda dor, angústia e sentimento de rejeição", afirma.

 

No entanto, é necessário entender que esse comportamento não é sobre quem recebe e sim sobre quem o pratica. "Diga a si mesmo que incapacidade de se comunicar com os sentimentos dolorosos e medos de realizar um fechamento, é sobre eles, não sobre você", finaliza André Barbosa.

 

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