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Estado de Minas COVID-19

Estudo revela que vinho pode ter ação protetora contra COVID-19

Já a alta ingestão de cerveja ou destilados aumentou o risco de contrair o vírus


01/02/2022 14:47 - atualizado 01/02/2022 17:07

Taça de vinho
COVID-19: vinho pode ter ação protetora contra a doença, enquanto a cerveja tem efeito contrário (foto: Pexels )

Estudo realizado por pesquisadores do Hospital Shenzhen Kanging, na China, concluiu que consumir vinho tinto pode proteger contra o COVID-19. Por outro lado, beber cerveja pode ter efeito contrário e ser um fator de risco para contrair o vírus.

 

AO estudo avaliou 437.957 pessoas, das quais 16.559 testaram positivo para a doença. As análises apontaram que o consumo de cerveja e cidra, independentemente da quantidade e frequência, aumentou o risco de COVID-19. A alta ingestão de consumo de destilados – de cinco copos por semana ou mais – também aumentou o risco de contrair a doença.

 

Já pessoas cujo histórico apontava para o alto consumo de vinho tinto (ingestão de cinco copos por semana ou mais) tiveram menos risco de contrair a doença. O mesmo aconteceu com aqueles com alta frequência de consumo de vinho branco e champanhe.

 

"O consumo de cerveja e cidra não é recomendado durante as epidemias. As orientações de saúde pública devem se concentrar na redução do risco de COVID-19, defendendo hábitos de vida saudáveis e políticas preferenciais entre os consumidores de cerveja e cidra", afirmam os autores no estudo.

 

O estudo também comparou o risco de contrair o COVID-19 com o consumo de bebidas alcoólicas no geral. Os cientistas concluíram que aqueles que bebiam de forma razoável, desta vez não importando a bebida alcoólica, tinham um risco menor de desenvolver a doença em comparação com os que não bebiam, mas o efeito protetor não foi significativo.

 

No entanto, aqueles que bebiam acima das diretrizes tiveram uma tendência de maior risco de COVID-19, e os consumidores que dobraram a ingestão acima das diretrizes ou consumiram mais que o dobro tiveram um risco 12% maior de se infectar em comparação com quem não bebe.

 

A quantidade de consumo semanal de álcool foi convertida em unidades para cerveja e cidra (1 litro = 2 unidades), vinhos (1 taça padrão = 2 unidades) e destilados (1 shot = 1 unidade).

As pessoas foram agrupadas em quatro categorias: (1) não bebedor ou bebedor apenas em ocasiões especiais; (2) dentro das diretrizes recomendadas (aqueles que consumiam menos de 14 unidades por semana); (3)acima do recomendado pelas diretrizes (de 14 a menos de 28 unidades por semana); e (4) duas vezes ou mais acima das diretrizes recomendadas (28 unidades ou mais por semana).

 

Por que o vinho protege mais?

 

 

Um outro estudo desenvolvido por pesquisadores da China Medical University, de Taiwan, publicado pela American Journal of Cancer Reserach, sugere que o ácido tânico, muito presente no vinho, pode ajudar a reduzir essas infecções por COVID-19.

 

A pesquisa concluiu que a bebida alcoólica possui funções inibidoras duplas de bloqueio de serina proteases virais e celulares críticas para a infecção viral. A conclusão foi que o tanino pode diminuir em até 90% a atividade enzimática do vírus Sars-CoV-2, causador do novo coronavírus, controlando, dessa forma, sua carga viral. 

 


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