Ingredientes:
Para os tira-gostos
- 100 g de miúdos de frango (moela, coração e fígado)
- 3 jilós
- 6 quiabos
- 100 g de lingüiça de porco
- 100 g de torresmo
- 100 g de carne moída
- 100 g de queijo parmesão
- Um molho de couve
- 2 colheres (de sopa) de fubá
- Meio tomate
- Meia cebola
- Meio pimentão
- Cheiro verde a gosto
- Pimenta a gosto
Para o angu
- 1 litro de água fervente
- 200 ml de água fria
- 4 colheres (sopa) de fubá
- 1 pitada de sal
Ondeficar:
Pousada Ayuruoca (32) 3276-2644
Pousada Calambau (32)9972-5241
Modo de Preparo:
Os tira-gostos
Cortar os jilós em gomos, como meias-luas, temperar com sal e pimenta, passar no fubá e fritar no óleo bem quente. Reservar. Cortar a couve bem fininha e refogá-la rapidamente, com um pouco de sal e óleo. Reservar. Cortar o quiabo em pedaços e, para não babar, refogá-lo em fogo baixo, com um pouco de sal. Cortar a lingüiça em pedaços pequenos e fritá-la na gordura quente. Reservar. Fritar bem lentamente o torresmo, cortado em cubinhos.
Deixar esfriar e depois jogá-lo na gordura bem quente, para ficar à pururuca. Reservar. Refogar a carne moída com meia cebola, meio tomate, meio pimentão e cheiro verde, todos picadinhos, e sal a gosto. Reservar. Pôr na panela de pressão, durante 15 minutos, os miúdos de frango com pimenta e sal. Reservar. Ralar o queijo. Reservar.
O angu
Ferver a água, diluir o fubá em 200 ml de água fria e despejar a mistura na água quente, acrescentando sal. Mexer e tampar. Deixar cozinhando por meia hora, em fogo brando, e mexendo de vez em quando para não agarrar no fundo. O angu deve ficar mais mole.
A montagem
Em uma tábua de serviço, dividida, colocar cada tira-gosto numa das divisões, deixando o centro para a panelinha com o angu. O melhor jeito de degustar é misturar, no prato, o angu com o petisco, um de cada vez.
Carrossel de sabores
O angu é o centro das atenções do Galeria, na Praça Barão de Ayuruoca, 85, em Mar de Espanha, a 312 quilômetros de Belo Horizonte. E está rodeado de tira-gostos deliciosos. Com muito estilo, o dono do agradável bar, Sérgio Ribeiro, o Serginho, não só idealizou uma receita de sucesso, como também ótima forma de apresentá-la ao público. De uma tábua de frios, dessas que giram sobre a base, surgiu outra com oito repartições - feita por um artesão da cidade -, nas quais ficam o jiló passado no fubá e frito, o quiabo, o queijo ralado, a couve picada bem fininha, lingüiça de porco, torresmo, carne moída e miúdos de frango.A composição de cores e sabores surpreende. É uma mandala saborosa, um círculo que vicia, no bom sentido, e deixa todo mundo ao redor horas a fio. Quando acaba ou esfria, tem mais angu sobre o fogão a lenha. Na hora de servir, vem o melhor. A gente põe o angu no prato, belisca os petiscos e faz a mistura. Serginho é do ramo, aprendeu a cozinhar ainda menino e acabou premiado num concurso gastronômico local por sua invenção.
E é rápido no gatilho: prepara tudo ao mesmo tempo. Realmente, a cozinha mineira não tem limites.