O parlamentar havia sido substituído no cargo pela colega Loíde Gonçalves (Podemos) por decisão do presidente da Casa, o vereador Gabriel Azevedo (sem partido), em uma portaria publicada em 28 de agosto.
Crispim também teve um pedido de cassação negado pelos colegas, por unanimidade, em 4 de setembro, ao contrário de Azevedo, que teve o processo de cassação aberto com 26 votos a favor, 14 abstenções e nenhum voto contrário.
"Assim, tendo em vista que a própria Casa, em decisão política, por unanimidade não recebeu a denúncia por quebra de decoro parlamentar, há de se reconhecer os indícios suficientes do direito líquido e certo à permanência na função, não havendo, no atual momento processual, nenhum argumento razoável contra a concessão da tutela de urgência", escreveu o juiz Thiago Grazziane Gandra.
O presidente da CMBH é acusado pela deputada federal Nely Aquino (Podemos) de quebra de decoro parlamentar e abuso de autoridade ao antecipar atribuição de culpa nas apurações da CPI da Lagoa da Pampulha, além de uma série de violações no mandato contra outros colegas vereadores.