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Estado de Minas CPMI

Cleitinho sobre o 8/1: 'Quem quebrou tudo, tem que pagar'

Senador bolsonarista afirmou que pessoas inocentes estão presas enquanto 'culpados pelos atos antidemocráticos seguem soltos'


12/09/2023 16:29 - atualizado 12/09/2023 16:30
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O senador Cleitinho Azevedo (Republicanos-MG) se solidarizou com a cabo Marcela da Silva Moraes Pinno, da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), que prestou depoimento à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos atos antidemocráticos, nesta terça-feira (12/9). A militar foi agredida por bolsonaristas durante os ataques aos Três Poderes no dia 8 de janeiro.

O parlamentar mineiro, no entanto, defendeu que é preciso separar os inocentes que estão sendo acusados injustamente. “Quero mostrar para a população brasileira. Tirar essa idolatria ideológica de esquerda e direita, e provar que existem inocentes que não podem pagar pelos vândalos que estavam lá”, disse.

Cleitinho ainda defendeu que as pessoas que depredaram o Congresso, o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Palácio do Planalto, prestem depoimento à CPMI. “Cadê as pessoas que fizeram isso? Ninguém aqui vai passar pano para essas pessoas, tenho certeza que é unanimidade. Quem é de direita ou esquerda quer que essa pessoas paguem por isso”, emendou.

senador também criticou os rumos que a CPMI está tomando, como se fosse uma “picuinha” ouvir pessoas que não estiveram efetivamente no ataque. Ele contou que visitou pessoas presas por apenas estarem andando pelo local das depredações, pagando pelo erro de outras pessoas.

Cleitinho Azevedo
Cleitinho afirma que a CPMI precisa convocar as pessoas que atacaram os Três Poderes (foto: Waldemir Barreto/Agência Senado)


“O que menos tem nessa CPMI é transparência. Enquanto isso têm pessoas presas inocentes. Quem quebrou tudo, tem que pagar, mas essas pessoas têm que estar aqui (CPMI). Elas vão mostrar para toda a população brasileira quem mandou, financiou”, disse.

Marcela da Silva Moraes Pinno atuava na segurança do Congresso Nacional quando os bolsonaristas invadiram o espaço. Ela foi golpeada com uma barra de ferro na cabeça, além de socos e chutes, após ser derrubada no chão pelos manifestantes.

“Quando eu estava no chão, sendo agredida com barra de ferro, socos e chutes, eles (invasores) tentaram retirar minha arma. Então, com um braço eu fazia a defesa do meu rosto, e com o outro eu fazia a contenção do meu armamento”, contou a militar.


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