
Além do chefe do executivo municipal, uma servidora da Prefeitura de Passa Tempo e três empresários também foram condenados. Eles tiveram direito à substituição da pena de detenção por prestação de serviços à comunidade e prestação pecuniária.
De acordo com as denúncias, em 2017, Edilson já havia combinado com um dos empresários condenados que a empresa deste venceria o certame e que caberia a ele arranjar mais duas empresas para simular uma competição no procedimento. Já a servidora, teria ficado responsável por estipular, de forma fraudulenta, os preços das propostas apresentadas pelas empresas.
Com o fim do processo licitatório, foi firmado um contrato de R$ 145.122,80, pagos por 12 meses. Ainda conforme o Ministério Público, durante a vigência do serviço o proprietário da empresa “vencedora” repassava ao prefeito parcelas mensais de cerca de R$ 8 mil.
“Até junho de 2018, o chefe do Executivo havia recebido entre R$ 20 mil e R$ 30 mil de recursos públicos municipais desviados”, informou o MPMG.
A reportagem do Estado de Minas procurou a Prefeitura de Passa Tempo, mas até a publicação desta matéria não obteve resposta.
