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Estado de Minas HUMOR

Músico mineiro faz paródia sobre caso envolvendo Bolsonaro e relógios

Inspirada em Refazenda, de Gilberto Gil, a paródia do músico Marcos Frederico, de Belo Horizonte, ganhou as redes sociais


17/08/2023 17:47 - atualizado 17/08/2023 20:40
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Mineiro de Belo Horizonte, o músico Marcos Frederico, 46 anos
Para Marcos, o humor e a paródia são importantes para que as pessoas reflitam sobre absurdos que acontecem no Brasil de maneira divertida (foto: Reprodução/Redes Sociais)
Mineiro de Belo Horizonte, o músico Marcos Frederico, 46 anos, transformou o caso da recompra do relógio Rolex pelo advogado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) Frederick Wassef  em uma paródia de sucesso, inspirada em "Refazenda", de Gilberto Gil.  “Cambalacheiro consertaremos teu ato, nós sabemos que de fato o relógio é da União. Recompraremos, brindaremos com regalo antes que descubram furtos e te chamem de ladrão”, diz um trecho da paródia feita pelo músico. 
 
Ele também é o compositor de outros sucessos como a marchinha de apoio a Chico Buarque, depois de o músico ter sido hostilizado por jovens em 2016. Feita em parceria com Vitor Veloso, ela ganhou o primeiro lugar do concurso de marchinhas da capital mineira e o segundo em uma disputa na capital fluminense. 
Essa é a segunda vez que o advogado bolsonarista fornece argumentos para composições do músico mineiro. Em 2020, quando o mesmo advogado escondeu em um sítio de sua propriedade o ex-assessor de Flávio Bolsonaro Fabrício Queiroz, investigado por um suposto esquema de rachadinha, Frederico compôs uma música que fazia um trocadilho com o sobrenome do advogado, Wassef, e a palavra acéfalo.
 
Ontem, após a entrevista coletiva convocada pelo advogado para revelar sua estratégia de recomprar, segundo ele, por conta própria e pagando em dinheiro vivo, o Rolex vendido ilegalmente pelo ajudante de ordens de Bolsonaro, Mauro Cid, Wassef passou a ser chamado pelos aliados do ex-presidente de “acéfalo”. “Esse apelido eu já tinha dado lá em 2020”, afirma o músico.
Para Frederico, o humor e a paródia são importantes para que as pessoas reflitam sobre absurdos que acontecem no Brasil, de maneira divertida. “Faço por esporte e para denunciar esse governo nefasto do ex-presidente Bolsonaro. É uma forma de guerrear, de fazer oposição a quem fez tão mal para o Brasil”, afirma o músico, antibolsonarista declarado, que além de cantor e compositor é bandolinista e já tem sete discos gravados, seis deles disponíveis no Spotiy – e se prepara para lançar o oitavo. Todas as paródias e marchinhas dele estão disponíveis no canal @trash_era.


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