“Fico imaginando o coração do senhor dentro da prisão sendo julgado ou sendo colocado de maneira injusta. Estamos vivendo um estado de exceção no país. Então, o senhor se sinta abraçado não apenas por mim, mas também pelos deputados conservadores dessa casa, também pelo Brasil. Porque nós sabemos quando olhamos para um bandido se ele é bandido. Então, vossa excelência não é um bandido”, ressaltou.
Depoimento à CPMI
Anderson Torres chegou ao Senado por volta das 8h50, e a sessão teve início às 9h24. Ele foi conduzido à mesa por volta de 9h35. Por decisão do ministro Alexandre de Moraes, do STF, os senadores Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e Marcos do Val (Podemos-ES) não poderão participar da oitiva, pois não podem manter contato com o investigado.
O magistrado considerou que há "conexão dos fatos em apuração e as investigações das quais os parlamentares fazem parte". Flávio Bolsonaro, que é membro suplente da comissão, marcou presença na sessão de hoje. Marcos do Val, porém, desistiu de ser membro e foi substituído pelo senador Marcos Rogério (PL-RO). O STF também garantiu a Torres o direito ao silêncio. Ele não será obrigado a responder perguntas que possam acarretar em autoincriminação.