
Cherkasov chegou a viver mais de 10 anos se passando por um brasileiro de nome Viktor Muller Ferreira, mas foi preso ao tentar entrar na Holanda com um passaporte falso, sendo deportado e denunciado pelo Ministério Público Federal. Em julho de 2022, ele foi condenado a 15 anos de prisão.
"Quanto ao cidadão russo Serguei Vladimirovich Cherkasov, esclareço que o parecer técnico do Ministério da Justiça, acerca de dois pedidos de extradição, está embasado em tratados e na lei 13.445/2017. No momento, o cidadão permanecerá preso no Brasil", disse Flávio Dino.
Cherkasov havia tentado entrar na Holanda para trabalhar no Tribunal Penal Internacional, onde investigaria crimes de guerra cometidos na Ucrânia. Segundo o jornal “The Guardian”, ele fazia parte de um programa do governo Russo criado ainda na Guerra Fria e restaurado por Vladimir Putin.
