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Estado de Minas MINISTRO DA JUSTIÇA

Dino aciona PF para investigar acordos da Lava Jato com outros países

Ministro da Justiça disse que o objetivo é investigar a origem e o destino dos bilhões que foram acordados de forma sigilosa


25/07/2023 08:45 - atualizado 25/07/2023 09:02
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Flávio Dino
Ministro da Justiça quer investigação sobre supostas irregularidades na Lava Jato (foto: Sergio Lima / AFP)
O ministro da Justiça, Flávio Dino, acionou a Polícia Federal (PF) para investigar as supostas irregularidades praticadas na Operação Lava-Jato. A suspeita é de que o ex-procurador e coordenador da força-tarefa Deltan Dallagnol tenha negociado em sigilo com autoridades dos Estados Unidos um acordo para dividir o dinheiro que seria cobrado da Petrobras em multas e penalidades no âmbito da operação. 
 
 

"Encaminhei hoje à Polícia Federal o caso dos acordos feitos por procuradores com outros países, sem o procedimento legal. O objetivo é a investigação sobre a origem e o destino de bilhões de reais e os motivos que levaram a tais acordos com autoridades estrangeiras", escreveu Dino em suas redes sociais.

A instauração do inquérito foi alvo de críticas do senador Sergio Moro (União-PR), ex-juiz responsável pela Lava-Jato. "Ministro da Justiça pede a PF a instauração de inquérito com base em "prova" ilícita. Uma vergonha. Estado de Direito jogado pela janela. Nem vou discutir o mérito do acordo, aliás aprovado na época pelo Conselho Superior do MPF e elogiado internacionalmente", disparou Moro.
 
 
A denúncia, revelada pelo UOL, em parceria com a newsletter A Grande Guerra, revela que procuradores suíços e brasileiros conversaram por mais de três anos pelo Telegram e as conversas não eram registradas oficialmente. 

Segundo Dallagnol, os acordos foram tratados de forma confidencial por várias razões de interesse público. "Que incluíam preservar os interesses da investigação e da recuperação de ativos, assim como promover, na forma e tempo apropriado de acordo com a lei das sociedades anônimas, a divulgação de informações ao mercado", disse após a revelação das mensagens.


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