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Estado de Minas ATOS GOLPISTAS

Deputado na CPMI: 'Estamos chegando ao presidente Bolsonaro'

Pastor Henrique Vieira disse que o inquérito do 8 de janeiro é sobre o campo democrático contra a barbárie


27/06/2023 11:40 - atualizado 27/06/2023 14:52
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Durante sessão da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPMI) que ouve o coronel Jean Lawand nesta terça-feira (27/6), o deputado Pastor Henrique Vieira (PSOL-RJ) afirmou que os fatos analisados pela comissão levam à participação do ex-presidente Jair Bolsonaro. 

“Estamos chegando ao presidente Bolsonaro, e não é ameaça, não é revanchismo, porque se a gente não contar essa história e anistiar Bolsonaro, a gente abre espaço para que isso aconteça muito mais vezes na história do Brasil”, afirmou o deputado.

Vieira defendeu que as conversas entre o coronel Lawand e o ex-ajudante de ordens da Presidência Mauro Cid podem ser qualquer coisa, “menos comoção pessoal, situacional ou espontaneidade de WhatsApp”.
Ao analisar a troca de mensagens, o deputado afirmou que, se há uma ideia de recuo, então, há uma ideia de avanço em uma tentativa de desrespeitar o resultado eleitoral.  
deputador Pastor Henrique Viera de terno cinza, camisa branca e gravata laranja falando eo microfone sentado à emsa na CPMI
"Aqui é o campo democrático contra a barbárie", disse deputador Pastor Henrique Viera na CPMI (foto: Waldemir Barreto/Agência Senado)

“Então, o presidente cogita o golpe, quer o golpe e ele não está vendo efetividade. Que o seu depoimento te responsabiliza, lamentavelmente sim, mas hoje, na minha opinião estamos chegando mais perto de um grande arquiteto interessado conivente e cúmplice, ex-presidente derrotado Jair Messias Bolsonaro.” 

Ele argumentou que Cid não rejeitou a ideia de um golpe ou os questionamentos de Lawand, mas respondeu que “o presidente não pode dar uma ordem se ele não confia no alto comando”.

“Em nenhum momento Mauro Cid rejeitou a tese dizendo ‘olha que absurdo, Bolsonaro jamais cogitaria desrespeitar o resultado eleitoral’. Eu estou vendo aqui indícios evidentes de consciência, convivência, participação e responsabilidade de Bolsonaro”, declarou Vieira.
O pastor finalizou sua fala afirmando que a CPMI "é o campo democrático contra a barbárie” e que Bolsonaro não pode ser anistiado.


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