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Estado de Minas CRÍTICAS

'Lula tem simpatia por tiranos violentos e cruéis', diz Eduardo Jorge

Ex-deputado federal disse que relação de Lula e Nicolás Maduro, presidente da Venezuela, é um menosprezo para lideranças democráticas e liberais


29/05/2023 17:02 - atualizado 29/05/2023 17:06
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Lula e Nicolás Maduro
Nicolás Maduro teve reunião com Lula no Palácio do Planalto, nesta segunda-feira (29/5) (foto: Ricardo Stuckert/PR)
O ex-deputado federal Eduardo Jorge (PV) criticou a relação entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o venezuelano Nicolás Maduro, com quem o petista se reuniu nesta segunda-feira (29/5). O líder do país vizinho cumpre agenda no Brasil e, nesta terça-feira (30/5), também estará na cúpula da América do Sul com outros presidentes da região.

Para Eduardo Jorge, a relação entre os dois presidentes é um "menosprezo" para lideranças democráticas e liberais. “Maduro recebido como fraterno amigo velho. Esta perigosa e permanente sedução do presidente Lula por tiranos violentos e cruéis. Como explicar esta terna simpatia por ditadores?”, tuitou o ex-parlamentar.  

Durante o encontro, o próprio Lula rebateu críticas contra a relação com Maduro. “O preconceito contra a Venezuela é muito grande. Sofremos críticas durante a campanha por sermos amigos da Venezuela. Havia discursos e mais discursos de adversários que diziam que se Lula ganhasse as eleições o Brasil ia virar Venezuela, Argentina e Cuba”, disse o presidente da República.

Lula também ressaltou que, apesar das dificuldades, a Venezuela  “sempre foi um parceiro excepcional”, e disse que, com o afrouxamento das relações, um fluxo comercial de US$ 4 bilhões foi interrompido. “A gente tinha uma relação comercial que teve um fluxo de aproximadamente US$ 6 bilhões e hoje temos pouco menos de US$ 2 bilhões. Isso é ruim para a Venezuela e é ruim para o Brasil”, afirmou o petista.

Já Maduro também destacou as portas que foram fechadas com o Brasil nos últimos anos. “Hoje, se abre uma nova época entre os nossos países, entre os nossos povos. Ela deve corresponder à construção de um novo mapa, que abarque todas as áreas da economia, comércio, educação, saúde e agricultura. Todas as áreas do relacionamento horizontal entre os povos, que permita um diálogo franco entre os governos”, ressaltou o presidente venezuelano. 


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