(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas POLÍCIA FEDERAL

Mauro Cid depõe pela 3ª vez à PF nesta quinta-feira (18)

Ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL) será ouvido no inquérito da Operação Venire, que investiga o esquema de fraude no cartão de vacina


18/05/2023 13:41 - atualizado 18/05/2023 15:10
440

Mauro Cid e Jair Bolsonaro
Em primeiro depoimento do caso, Cid optou por permanecer em silêncio (foto: Alan Santos/PR)
O ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), o tenente-coronel Mauro Cid, vai depor pela terceira vez à Polícia Federal (PF) em menos de dois meses. Nesta quinta-feira (18/5), o militar será ouvido no inquérito da Operação Venire, que investiga um esquema de fraude em dados do cartão de vacinação do ex-presidente e de sua filha mais nova, Laura Bolsonaro.

Cid está preso desde o último dia 3 de maio, no mesmo dia em que a PF cumpriu mandados de busca e apreensão na casa de Bolsonaro. Entre outras coisas, ele terá que explicar um acesso em seu computador aos dados do ex-presidente no sistema do ConectSUS nos dias 22 e 27 de dezembro, já no dia 30 o acesso foi pelo celular pessoal do militar.

O militar também precisa explicar uma suposta fraude no seu cartão de vacina e de seus familiares. Os dados teriam sido alterados para viabilizar a entrada nos Estados Unidos após as eleições de 2022, quando Bolsonaro deixou o país pouco antes de perder o mandato como presidente.

Em seu depoimento, nessa terça (16/5), o antigo chefe do Planalto disse que não determinou a fraude a seu ex-ajudante. Ele ainda voltou a afirmar que não se vacinou e que desconhece os motivos para a fraude. Para Bolsonaro, caso Cid tenha cometido a ação, "foi à revelia, sem qualquer conhecimento ou orientação".

Outros depoimentos

Cid era a pessoa mais próxima ao ex-presidente durante seus quatro anos de governo. No início de abril, o militar foi interrogado no inquérito que investiga a tentativa de entrada ilegal de joias sauditas no Brasil, sem a devida declaração à Receita Federal. 

Os itens seriam presentes do governo saudita a Jair Bolsonaro. No entanto, os itens deveriam ser depositados no acervo da União. Cid teria intermediado as tentativas de reaver as joias que ficaram apreendidas no Aeroporto de Guarulhos.

Já no dia em que foi preso pela PF, Cid depôs sobre o esquema de fraude nos cartões de vacina. Na ocasião, ele optou por ficar em silêncio. 


receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)