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Estado de Minas RELAÇÕES INSTITUCIONAIS

Lula defende Padilha e não cogita mudar forma de articulação no Congresso

Presidente defendeu ministro das Relações Institucionais após primeira derrota do governo no Congresso Nacional


06/05/2023 13:46 - atualizado 06/05/2023 14:33

Alckmin, Padilha e Lula
Padilha entre Alckmin e Lula, deputado petista é homem de confiança do presidente no Congresso (foto: MAURO PIMENTEL / AFP)
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) saiu em defesa do ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, após derrota expressiva do governo no Congresso e disse que "em hipótese alguma" cogita mudar a articulação política.


"O Padilha é o que o país tem de melhor na articulação política", afirmou em Londres, onde acompanhou a festa para a coroação de Charles 3º.


A primeira derrota expressiva de Lula no Legislativo ocorreu com a derrubada na Câmara de mudanças feitas pelo governo federal no Marco do Saneamento, na noite desta quarta-feira (3), por 295 votos a 136.


Teve apoio quase total de MDB, União Brasil e PSD, partidos que receberam juntos um total de nove ministérios de Lula, mostrou uma legião de infiéis e sinalizou uma série de recados ao governo federal.


O próprio Lula havia cobrado Padilha publicamente na quinta-feira (4). "Espero que ele [Padilha] tenha a capacidade de organizar, de articular, que ele teve no conselho, dentro do Congresso Nacional. Aí vai facilitar muito a vida", afirmou em discurso em Brasília, no lançamento do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, o Conselhão, que será chefiado pelo ministro.


Lula também afirmou em Londres estar retomando "políticas públicas que deram certo" e que, após definições, "vai ficar proibido ministro de ter ideia" —uma crítica a propostas de integrantes do governo divulgadas nos últimos meses sem combinação prévia no Planalto.

"Ministro tem que trabalhar para executar o que já decidimos. Senão todo mundo tem uma ideia todo dia e essa ideia não é colocada em prática. O governo tem que ser menos teórico e mais prático, porque é isso que o povo deseja", afirmou Lula.

 


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