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Reprovação de Lula se iguala à de Bolsonaro em apenas 3 meses de governo

De acordo com a pesquisa do Datafolha, divulgada nesse sábado (1º/4), 38% dos brasileiros aprovam os primeiros meses do governo Lula enquanto 29% o reprovam


01/04/2023 13:10 - atualizado 01/04/2023 14:04

Presidente Lula conversa enquanto mexe com as mãos. Ele está de roupa preta
Conforme pesquisa, 38% acham o governo ótimo, 29% consideram ruim ou péssimo (foto: crédito: Carl de Souza/AFP)

 

A reprovação dos primeiros três meses do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se igualou a de Jair Bolsonaro (PL) no mesmo período de gestão em 2019, segundo levantamento do Datafolha divulgado neste sábado (1º/4). A pesquisa apontou que o atual presidente tem 38% de aprovação e 29% de desaprovação — números menores do que o de seus dois mandatos anteriores. 

 

De acordo com os dados, a reprovação do chefe do Executivo repetiu o pior desempenho desde a redemocratização de 1985, considerando presidentes em primeiro mandato.

 

LEIA MAIS: Veja o que o Papa Francisco falou sobre Lula e Dilma 

 

Segundo o Datafolha, 38% acham o governo ótimo, 29% consideram ruim ou péssimo, 30% avaliam regular e outros 3% não sabiam responder. A pesquisa foi realizada entre os 2.028 eleitores entrevistados pelo instituto na quarta-feira (29) e na quinta (30) em 126 cidades do país. A margem de erro é de dois pontos para mais ou para menos.

 

Nas gestões anteriores, o presidente apresentou maior popularidade com 43% de aprovação em 2003; e  10% de reprovação neste mesmo período. Já em 2007, Lula marcou 48% e 14%, respectivamente. 

 

No comparativo com os três primeiros meses do mandato de Jair Bolsonaro, em 2019, o ex-presidente tinha 30% de avaliação ruim/péssimo, mas com aprovação menor que Lula, sendo 32% dos brasileiros considerando ser de ótimo ou bom, enquanto 33% julgavam regular. 

Estados e outros dados

O presidente apresentou menor reprovação entre os nordestinos (com 53% considerando de ótimo e bom no grupo, que soma 26% da amostra do Datafolha), os mais pobres (21% de ruim péssimo entre os que ganham até dois salários mínimos, equivalente a 55% dos ouvidos) e entre os jovens (17% avaliaram de ruim péssimo entre os 17% que têm de 16 a 24 anos).

 

Levando em conta a reprovação, o petista apresentou dados mais expressivos no Sul com 29% (15% da amostra), entre os evangélicos, com 28% (27% dos ouvidos) e de 30% entre os mais ricos.

 

Além disso, mais da metade (51%) dos entrevistados acreditam que o presidente fez menos do que poderia nos primeiros meses de governo, 18% acham que ele fez mais do que o esperado e 25%, apenas o esperado. Não souberam responder, 4%. Outras respostas somaram 2%. 

 

 

 

Neste mesmo critério, Lula saiu melhor do que Bolsonaro. Após os três primeiros meses de 2019, 61% achavam que ele havia feito menos. O resultado do petista agora, contudo, é pior do que 2003 (45%) e que o governo Dilma (39%). 

Expectativas para o governo

Na pesquisa, 28% dos entrevistados acreditam que o presidente cumprirá as promessas de campanha, o que aumentou 4 pontos percentuais do  levantamento realizado em dezembro pelo Datafolha. Por outro lado, 50% avaliam que a maioria dos compromissos não serão cumpridos (representavam 58% em dezembro) e 21% acham que nada será cumprido (eram 16% na pesquisa anterior). 

 

Os dados também apontaram uma queda de expectativas para o futuro do governo no comparativo com o primeiro mandato em 2003 e os primeiros três meses de Dilma e Bolsonaro na Presidência. Em 2023, 50% acreditam que Lula fará um governo ótimo ou bom, 27% acham que será regular e 21% ruim ou péssimo.

 

Em 2003, Lula tinha 76%, 15% e 4%, respectivamente, Dilma apresentava 78%, 15% e 5% e o governo Bolsonaro tinha 59%, 16% e 23%. 


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