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Estado de Minas CONSELHO DE ÉTICA

PT registra agressão de deputado bolsonarista contra mineiro Miguel Ângelo

Partido formalizou queixa no Conselho de Ética da Câmara contra José Medeiros (PL-MT), que teria empurrado, pisado no pé e proferido xingamentos


10/03/2023 13:30 - atualizado 10/03/2023 14:17

Miguel Ângelo em pé falando ao microfone durante sessão na Câmara dos Deputados
Miguel Ângelo acusa bolsonarista de agressão (foto: Pablo Valadares / Câmara dos Deputados)
O Partido dos Trabalhadores (PT) formalizou nessa quinta-feira (9/3) no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados uma queixa contra o parlamentar José Medeiros (PL-MT) por uma suposta agressão contra o colega Miguel Ângelo (PT-MG). O parlamentar mineiro também assina a representação, que pede a abertura de processo disciplinar contra Medeiros por quebra de decoro.

 

O mineiro diz ter sido agredido pelo apoiador do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) durante a sessão plenária da última quarta-feira (8/3). No documento, a sigla do presidente Luiz Inácio Lula da Silva pede a abertura de um processo ético disciplinar. O texto afirma que o PT considera o ato “intolerável e de extrema gravidade”. 

 

"Agindo dessa forma, o Deputado José Medeiros, ora Representado, useiro e vezeiro em comportamentos da espécie no âmbito do Parlamento, deixou de observar o necessário decoro parlamentar que informa suas altas responsabilidades perante a sociedade, a Câmara dos Deputados e principalmente entre seus pares", lê-se em trecho da representação.

 

Ao Estado de Minas, na quarta-feira, data do caso, o petista disse que o entrevero começou quando Gleisi Hoffmann (PT-PR) questionou o fato de André Fernandes (PL-CE) utilizar parte do tempo que tinha na tribuna do plenário para mostrar um vídeo. José Medeiros discordou da posição de Gleisi. Miguel Ângelo, ao perceber o imbróglio entre os colegas, se aproximou a fim de apoiar a correligionária Gleisi.

 

"Ele, bem mais alto que ela, começou a falar perto dela, tentando intimidá-la. Fiquei ao lado dela e cruzei os braços. Ele, então, começou a, discretamente, a falar palavrões comigo. Ri dele", contou, à reportagem. "Na hora que ele se aproximou de mim, (Medeiros) pisou no meu pé e me deu um empurrão. Ele ficou vários segundos pisando no meu pé" acrescentou.


Medeiros, por sua vez, chegou a negar a intenção de agredir o colega. "Se pisei no pé dele, me desculpe. Quero ter a melhor relação possível", falou, no plenário da Câmara.


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