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Estado de Minas SÉRIE DE TV

Michelle Bolsonaro: auditor que barrou joias já estrelou série de TV

O seriado "Aeroporto - área restrita", do Discovery +, mostra o trabalho do auditor-fiscal Marco Rodrigues de Souza


07/03/2023 18:42 - atualizado 07/03/2023 19:06

Mario de Marco Rodrigues de Souza, auditor-fiscal da Receita Federal
Auditor-fiscal que atuou no caso das joias dadas a Bolsonaro atuou em reality show (foto: Reprodução: Discovery +)
Um dos agentes responsáveis por garantir a apreensão das joias supostamente destinadas à ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, o auditor-fiscal da Receita Federal Mario de Marco Rodrigues de Souza teve seu trabalho retratado na série "Aeroporto - área restrita", do Discovery +. De Marco, como é conhecido na Receita, atua como delegado-adjunto e substituto do maior aeroporto da América Latina, o terminal de Guarulhos.

O seriado em que o auditor-fiscal aparece detalha os bastidores das operações de fiscalização em Guarulhos. Nas cenas, é possível ver que agentes investigam malas com fundo falso e até a fuga de passageiros suspeitos que são perseguidos pela Receita Federal, no momento do embarque.

Em um episódio da série, De Marco mostra sua rotina de controle aduaneiro, quando intercepta uma passageira tentando entrar no país com caixas de brinquedos e celulares irregulares, que seriam posteriormente vendidos.

Caso das joias

De acordo com reportagem do jornal O Estado de S. Paulo, integrantes do governo Bolsonaro desembarcaram no país, pelo aeroporto de Guarulhos, com um conjunto de joias de diamantes avaliado em R$ 16,5 milhões, em outubro de 2021.


As joias — que seriam presente do governo da Arábia Saudita para a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro — foram encontradas na mochila de um assessor do ex-ministro das Minas e Energia Bento Albuquerque e, posteriormente, apreendidas.

Ainda segundo o jornal paulista, o governo Bolsonaro tentou reaver o conjunto com colar, anel, relógio e um par de brincos da marca Chopard em pelo menos quatro ocasiões, uma delas um dia antes do ex-presidente viajar para os Estados Unidos.

As joias foram apreendidas por não terem sido devidamente declaradas. A legislação brasileira determina a declaração obrigatória na entrada no país de qualquer bem avaliado em mais de mil dólares (pouco mais de R$ 5 mil). O resgate do item apreendido é feito pagando um tributo a 50% do valor estimado do material, além de uma multa de 25% sobre o valor cheio. No caso das joias, o valor chegaria a R$ 12,3 milhões.


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