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Estado de Minas 8 DE JANEIRO

Presente de Neymar: bola roubada por golpistas é devolvida à Câmara

Polícia Federal já deflagrou quatro fases da Operação Lesa Pátria para prender pessoas identificadas por invadirem e depredarem os Três Poderes


09/02/2023 19:36 - atualizado 09/02/2023 19:36

PF entrega bola autografada por Neymar Júnior a policiais legislativos
Policial federal entrega bola que foi autografada por Neymar Júnior e que estava em exposição na Câmara dos Deputados para policiais legislativos (foto: Divulgação/Polícia Federal)
A Polícia Federal devolveu nesta quinta-feira (9) o presente do jogador brasileiro à Câmara dos Deputados. Ela havia sido roubada durante os atos golpistas de 8 de janeiro em Brasília.


A bola foi recuperada no dia 29 de janeiro, em Sorocaba, em uma das fases da Operação Lesa Pátria, que a PF realiza para identificar os participantes do ataque aos Três Poderes.

"A bola foi um presente da delegação de jogadores do Santos Futebol Clube ao deputado Marco Maia, que foi presidente da Câmara dos Deputados, em 10 de abril de 2012, por ocasião da sessão solene em comemoração ao centenário do Clube", disse a Polícia Federal.

Ainda segundo a PF, o homem que tinha a bola em sua casa foi ouvido e liberado.

"Até o momento, a PF cumpriu 17 mandados de prisão preventiva, três de prisão temporária e 38 de busca e apreensão", detalha a corporação.

 

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A Polícia Federal já deflagrou quatro fases da Operação Lesa Pátria para prender pessoas identificadas na cena do crime, mas que conseguiram fugir.

Entre os cerca de 1.500 presos no dia do ato golpista, aproximadamente 950 ainda estão atrás das grades. Os casos são acompanhados pela DPU (Defensoria Pública da União).

O MPF (Ministério Público Federal), por sua vez, denunciou 652 pessoas pelos atos golpistas.

 

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Entre as acusações, estão associação criminosa e incitação ao crime -devido aos pedidos de golpe feitos às Forças Armadas. Não houve denúncias por terrorismo porque os crimes apontados não se relacionam a "xenofobia, discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia e religião".

Na quarta (8), a AGU (Advocacia-Geral da União) pediu à Justiça Federal do Distrito Federal que o bloqueio de bens de presos por depredar os prédios da Praça dos Três Poderes vá de R$ 18,5 milhões para R$ 20,7 milhões.

 


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