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Estado de Minas 100 ANOS

Sigilo sobre cartão de vacinação de Bolsonaro é um dos que devem cair

Durante a pandemia de COVID-19, Bolsonaro foi contra a vacinação e chegou a dizer que não iria se imunizar


03/02/2023 18:13 - atualizado 03/02/2023 18:45

Bolsonaro coloca máscara errada
Cartão de vacinação do ex-presidente está sob sigilo de 100 anos (foto: AFP/REPRODUÇÃO)
O ministro da Controladoria-Geral da União (CGU), Vinícius de Carvalho, informou nesta sexta-feira (3) que o órgão vai analisar se derruba os sigilos impostos pelo governo Jair Bolsonaro (PL). Entre eles, o do cartão de vacinação do ex-presidente.

Durante a pandemia de COVID-19, Bolsonaro foi contra a vacinação. Para ele, como o a vacina estava ainda em estudo, ela não deveria ser tomada mesmo com a recomendação da Anvisa. 

O ex-presidente chegou a dizer que não iria se vacinar, contrariando as orientações de especialistas e de entidades médicas.

"Está para julgamento. Vamos decidir. Não vou antecipar o julgamento aqui. Do ponto de vista técnico, envolve reflexões importantes porque há uma dimensão sobre a privacidade, que não pode ser deixada de lado, mas, por outro lado, nós tínhamos e temos uma política pública de enfrentamento da COVID, que envolveu uma série de iniciativas como vacinação, não exposição de pessoas e restrição de acesso a determinados lugares se as pessoas não estivessem vacinadas. Então, tem dimensão de interesse público relevante", disse Carvalho ao anunciar que os sigilos seriam revisados.

Sigilos em revisão

A CGU vai analisar 234 casos de sigilo impostos pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Na avaliação do órgão, os sigilos são considerados "indevidos" e a análise dos processos vai ocorrer nos próximos dias.

Entre alguns dos sigilos que serão analisados, estão os temas de segurança pública e informações pessoais. A análise dos processos ocorre após um decreto assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), no dia da posse, que pede a revisão dos sigilos de 100 anos impostos pelo governo Jair Bolsonaro.
 
Promessa de quebra de sigilos era feita por Lula desde a campanha eleitoral. 
 
Conforme a CGU, são 111 processos referentes a segurança nacional; 35 sobre segurança do ex-presidente e familiares; 49 de informações pessoais; 16 de atividades de inteligência; e 23 classificados como 'outros'.
 



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