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Estado de Minas ENTREVISTA

Governador do RS elogia diálogo com Lula e cobra clareza sobre a economia

Eduardo Leite (PSDB) elogia reunião entre Lula e chefe dos Executivos estaduais, mas cobra a apresentação das bases fiscais da nova gestão


30/01/2023 15:30 - atualizado 30/01/2023 17:29

Eduardo Leite, sentado, de camisa branca, durante entrevista para o podcast EM Entrevista
Eduardo Leite se encontrou com Lula na última sexta-feira, durante reunião com os governadores (foto: Reprodução/EM Entrevista)
O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), avaliou, durante entrevista exclusiva ao Estado de Minas, um ponto positivo e um ponto negativo dos 30 primeiros dias de governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

 

 


"A abertura ao diálogo, trazer de volta à arena política as discussões, é um acerto. Espero que seja o que possamos observar ao longo do mandato do presidente Lula, com quem não tenho convergências — especialmente na área econômica — mas por quem tenho respeito, especialmente pela legitimidade do voto popular, que o colocou para um terceiro mandato. Então, vamos buscar trabalhar conjuntamente, a serviço dos interesses dos brasileiros que vivem no Rio Grande do Sul", declarou o chefe do Executivo gaúcho.

Ao citar um lado negativo, Leite salientou que a necessidade do petista especificar as demandas da área econômica neste terceiro mandato. Segundo ele, é preciso mostrar, detalhadamente, as bases fiscais da gestão.
 
"O erro é não ter, ainda, essa clareza de agenda econômica, o que gera certa insegurança, uma incerteza. O governo do PT, com o presidente Lula, começa sob essa preocupação. Afinal: qual será a política econômica e a política fiscal deste governo? Quanto mais demora a apresentar respostas, mais gera incerteza e insegurança", explicou o governador.
De acordo com Leite, relações de negócios precisam envolver confiança, mas ressaltou que ainda há tempo para o governo definir qual direção irá seguir. "Qualquer empreendedor colocará seus recursos onde tiver segurança e confiança de cumprimento de contratos, das regras das atividades econômicas, gerando resultados a quem está investindo. Essa incerteza é ruim para o país, mas a gente dá, ainda, o benefício do tempo para que o governo encontre seu rumo e apresente seus caminhos", ponderou. 
 
Durante reunião na última sexta-feira (27/1), em Brasília (DF), todos os governadores puderam reivindicar obras que consideram prioritárias - houve, também, espaço para debate sobre a recomposição das perdas no Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).
 


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