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Estado de Minas JUDICIÁRIO

STF decidiu até ontem destino de 1.075 bolsonaristas presos em Brasília

Dos 1.075 presos que tiveram a situação analisada até o momento, 740 foram para prisão preventiva e 335 responderão em liberdade, com medidas cautelares


20/01/2023 15:28 - atualizado 20/01/2023 15:53

Alexandre Silveira
Ao todo, dos 1.075 presos analisados, 740 estão em prisão preventiva e 335 responderão ao processo em liberdade (foto: STF/REPRODUÇÃO)
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes analisou, até essa quinta-feira (19/1), a situação de 1.075 presos por envolvimento nos atos golpistas de 8 de janeiro, em Brasília, quando as sedes dos três Poderes foram invadidas e depredadas. Apenas ontem, Moraes avaliou 501 presos, dos quais 386 tiveram a prisão em flagrante convertida em prisão preventiva, e 115 obtiveram liberdade provisória por medidas cautelares.

Ao todo, dos 1.075 presos analisados, 740 estão em prisão preventiva e 335 responderão ao processo em liberdade — com tornozeleira eletrônica e outras medidas. A análise dos casos deve ser concluída até esta sexta-feira (20/1).


Todos os casos estão sob a responsabilidade do STF. As decisões são remetidas ao diretor do Presídio da Papuda e ao diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Passos. Moraes também determinou que a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e a Procuradoria Geral da República (PGR) sejam intimadas a ter "pleno conhecimento das decisões", segundo a Corte.

Para Moraes, as condutas dos presos que tiveram o flagrante convertido em prisão provisória foram "ilícitas e gravíssimas", ao coagir e impedir o exercício dos Poderes por meio de violência e grave ameaça. Em tais casos, o ministro do STF considerou haver provas da participação efetiva dos presos em uma organização criminosa que atuou para tentar desestabilizar as instituições. Moraes ressaltou também a importância de se investigar os financiadores dos atos.


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