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Estado de Minas SUPREMO

Lira sobre investigação contra Bolsonaro: 'O meu CPF é um, o dele é outro'

Moraes incluiu Bolsonaro na investigação sobre os atos golpistas após pedido da PGR, na última sexta-feira (13/1)


16/01/2023 15:55 - atualizado 16/01/2023 16:06

Lira em coletiva
'Nós temos que ter calma neste momento e investigar todos os aspectos', disse Lira (foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados )
O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), respondeu, ao ser questionado, nesta segunda-feira (16/1), sobre o papel do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) nos atos golpistas contra as sedes dos Três Poderes, que "cada um deve responder pelo o que faz".

"O meu CPF é um, o CPF do presidente Bolsonaro é outro", declarou o deputado, durante coletiva de imprensa.

Na última sexta-feira (13/1), o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), incluiu Bolsonaro na investigação sobre os atos golpistas, após pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR). 

"Nós temos que ter calma neste momento e investigar todos os aspectos. A nossa fala não muda: todos que praticaram e contribuíram para esses atos de vandalismo devem ser severamente punidos."

Lira insenta deputados do PL

Ainda na coletiva, Lira isentou o deputado eleito Nikolas Ferreira (PL-MG) e outros deputados bolsonaristas dos ataques coordenados por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL).

Para Lira, Nikolas, Clarissa Tércio (PP-PE) e André Fernandes (PL-CE) não incentivaram os ataques. O presidente da Câmara disse ter conversado com os bolsonaristas e não viu evidências até o momento contra os três.
"Eu não vi, nos três parlamentares, Nikolas, André e Clarissa, nenhum ato que corroborasse com os inquéritos", disse Lira.

Invasão aos Três Poderes


Vestidos de verde e amarelo, apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) depredaram o Congresso Nacional, o Palácio do Planalto e o Supremo Tribunal Federal (STF) nesse domingo (8/1). Estima-se que 4 mil pessoas participaram da ação em Brasília. Até terça-feira (10/1), cerca de 1.200 estavam detidas no QG do Exército.

Inconformados com a vitória do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), os bolsonaristas ocuparam os Três Poderes para pedir um golpe militar. Foram quebrados objetos históricos, obras de arte, móveis e vidraças. Houve invasão a gabinetes e roubo de documentos e armas.

Após o ataque, o presidente Lula decretou intervenção federal na segurança pública do Distrito Federal. Horas depois, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu afastar Ibaneis Rocha do governo do DF por 90 dias.

Na segunda-feira, um dia após os atos, Lula e representantes de todos os estados fizeram reunião pela democracia. Depois, caminharam juntos do Planalto ao STF.

Também na segunda, os acampamentos de bolsonaristas golpistas foram enfim desmontados após ordem do STF. Mais de 1,2 mil foram detidos em Brasília. Concentrações também foram desfeitas em São Paulo, no Rio de Janeiro e em outras capitais. Na maioria dos casos, sem confrontos.

Até o momento, as investigações avançam e miram os financiadores dos ataques. O governo diz que pessoas de ao menos 10 estados bancaram ataques.



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