
A denúncia aponta que George Washington de Oliveira Sousa, Alan Diego dos Santos e Wellington Macedo de Souza montaram o explosivo para que Wellington levasse a um poste de energia. No entanto, segundo o depoimento de George Washington, ele mudou os planos e se dirigiu ao aeroporto.
Os três são apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro e o objetivo por trás do crime seria causar um estado de sítio, há poucos dias da posse presidencial de Luiz Inácio Lula da Silva.
A investigação apontou que o plano foi elaborado no acampamento em frente ao quartel-general do Exército, em Brasília, que foi desocupado, após os ataques contra os prédios dos Três Poderes. Cerca de 1,2 mil pessoas saíram da frente do QG presas.
A investigação apontou que o plano foi elaborado no acampamento em frente ao quartel-general do Exército, em Brasília, que foi desocupado, após os ataques contra os prédios dos Três Poderes. Cerca de 1,2 mil pessoas saíram da frente do QG presas.
A decisão, obtida pela Globonews, é do juiz Osvaldo Tovani, da 8ª Vara Criminal de Brasília, e atende a denúncia do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), a partir da investigação da Polícia Civil.
Os réus responderão pelo crime de explosão, quando se expõe “a perigo a vida, a integridade física ou o patrimônio de outrem, mediante explosão, arremesso ou simples colocação de engenho de dinamite ou de substância de efeitos análogos”.
A pena prevista é de 3 a 6 anos de prisão e multa, porém o MP acredita ser necessário aumentar a pena em um terço, pois o crime teve como alvo um depósito de combustível.
As acusações de terrorismo serão enviadas à Justiça Federal, que irá avaliar se há crime contra o Estado Democrático de Direito.
As acusações de terrorismo serão enviadas à Justiça Federal, que irá avaliar se há crime contra o Estado Democrático de Direito.
