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Estado de Minas EX-MINISTRO E SECRETÁRIO

Policia Federal faz operação na casa de Anderson Torres

O ex-ministro do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) teve a prisão determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal


10/01/2023 17:17 - atualizado 10/01/2023 17:27

Casa Anderson Torres
Torres era o responsável pela Segurança do Distrito Federal durante a invasão terrorista comandada por bolsonaristas (foto: REDES SOCIAIS/REPRODUÇÃO)
A Polícia Federal faz, nesta terça-feira (10/1), uma operação na casa de Anderson Torres, ex-secretário de Segurança do Distrito Federal (DF). O ex-ministro do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) teve a prisão determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal.

Torres era o responsável pela Segurança do Distrito Federal durante a invasão terrorista comandada por bolsonaristas no Palácio do Planalto, Congresso Nacional e Senado Federal.

Ele foi exonerado no mesmo dia dos ataques.


Mais tarde, no mesmo dia,  a Advocacia-Geral da União (AGU) pediu ao STF a prisão do ex-secretário.

Prisão determinada

O ministro Alexandre de Moraes, do STF, determinou, nesta terça-feira, a prisão do ex-ministro Anderson Torres.

Torres reassumiu o comando da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal no dia 2 de janeiro e viajou de férias para os EUA cinco dias depois.

Ele não estava no Brasil no domingo (8) quando bolsonaristas atacaram os prédios do STF, Congresso e Palácio do Planalto.

LEIA - MP pede bloqueio de bens de Bolsonaro, Ibaneis Rocha e Anderson Torres

O ex-ministro ainda está nos EUA. O retorno estava previsto para o fim do mês. A Polícia Federal deve cumprir a prisão no momento da chegada de Torres ao Brasil.

Ainda no domingo (8), ele foi exonerado pelo governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB).

Invasão aos Três Poderes


Vestidos de verde e amarelo, apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) depredaram o Congresso Nacional, o Palácio do Planalto e o Supremo Tribunal Federal (STF) nesse domingo (8). Estima-se que 4 mil pessoas participaram da ação em Brasília. Até esta terça-feira (10), cerca de 1.200 estavam detidas no QG do Exército.

Inconformados com a vitória do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), os bolsonaristas ocuparam os Três Poderes para pedir um golpe militar. Foram quebrados objetos históricos, obras de arte, móveis e vidraças. Houve invasão a gabinetes e roubo de documentos e armas.

Após o ataque, o presidente Lula decretou intervenção federal na segurança pública do Distrito Federal. Horas depois, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu afastar Ibaneis Rocha do governo do DF por 90 dias.

Ontem, segunda-feira (9/1), Lula e representantes de todos os estados fizeram reunião pela democracia. Depois, caminharam juntos do Planalto ao STF.

Também na segunda, os acampamentos de bolsonaristas golpistas foram enfim desmontados após ordem do STF. Mais de 1,2 mil foram detidos em Brasília. Concentrações também foram desfeitas em SP, Rio e outras capitais. Na maioria dos casos, sem confrontos.

Até o momento, as investigações avançam e miram os financiadores dos ataques. O governo diz que pessoas de ao menos 10 estados bancaram ataques.


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