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Estado de Minas ELEIÇÕES 2022

Varginha lidera o número de denúncias de assédio eleitoral em Minas Gerais

Foram 51 registros na cidade durante o 2º turno; MPT-MG recebeu 374 denúncias e abriu 300 investigações no período


25/10/2022 17:00 - atualizado 25/10/2022 17:09

Vista aérea da cidade de Varginha
Depois de Varginha, aparecem Divinópolis, Juiz de Fora e Uberlândia (foto: Fundação Cultural de Varginha/Reprodução)
O Ministério Público do Trabalho em Minas Gerais (MPT-MG) informou nesta terça-feira (25/10) que a cidade de Varginha registrou 51 denúncias de coação eleitoral no estado desde o dia 3 de outubro, após o fim do primeiro turno. É o maior número entre os municípios mineiros.

 

Ao todo, o órgão recebeu 374 denúncias e abriu 300 investigações em Minas Gerais no período. Na sequência aparecem Divinópolis e Juiz de Fora, com 26 denúncias cada, e Uberlândia, com 21.

 

"O MPT-MG tem ido a público, diariamente, por intermédio da imprensa e de seus diversos canais de informação, alertar o cidadão de que o voto secreto e direto é princípio inafastável de uma sociedade democrática. Votar em candidato prescrito por outrem é abrir mão de um direito legítimo e decisivo para a saúde da democracia brasileira", declarou o coordenador nacional de Promoção da Igualdade de Oportunidades, Fabrício Borela. 

 

Entre as denúncias recebidas pelo órgão, constam casos de empregadores que exigem que empregados vistam camisa de determinado candidato; movimentos articulados para assediar categorias profissionais coordenados por associações de classes; ameaças de dispensa caso o funcionário não vote no candidato do empregador. 

 

Leia: Silveira rebate crítica de Zema a passe livre: 'Ato antidemocrático; crime'

 

Até o momento, segundo o MPT-MG, foram assinados 20 Termos de Ajustamento de Conduta e ajuizadas três Ações Civis Públicas. O órgão ressaltou a importância de fazer ações para combater o assédio eleitoral.
 
"Abrimos diversas vias de atuação pedagógica e de orientação, entre as quais a alimentação de conteúdo em páginas da internet, a divulgação de campanhas nas redes sociais e o diálogo com jornalistas para a produção de conteúdo na imprensa", informou o MPT-MG, em nota.
 

 


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