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Estado de Minas ELEIÇÕES 2022

Zema ao justificar apoio a Bolsonaro: 'Herdei uma tragédia'

Governador de Minas Gerais fez referência ao PT, de Lula, no anúncio do apoio a Bolsonaro


04/10/2022 10:40 - atualizado 04/10/2022 11:34

Ao anunciar apoio a Jair Bolsonaro (PL) no segundo turno da eleição deste ano, Romeu Zema (Novo) afirmou que herdou "uma tragédia" quando assumiu como governador de Minas Gerais, em 2019.

Zema - reeleito em primeiro turno em 2022 - é sucessor de Fernando Pimentel (PT) no Governo de Minas, que por sua vez é correligionário de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), rival de Bolsonaro este ano.

"Eu estou aqui hoje para declarar o meu apoio à candidatura do presidente Bolsonaro, porque eu mais do que ninguém herdei uma tragédia. E não foi só o estado não, perguntem aos atuais prefeitos de Uberlândia, de Pouso Alegre e outras grandes cidades do estado que também tiveram uma gestão desastrosa do PT", afirmou Zema, em pronunciamento.

"Então, nós estamos falando aqui de realidade, estamos falando aqui de versões não. Perguntem aos 853 prefeitos de Minas, somente aos reeleitos, que estiveram lá presentes em 2015, 16, 17 e 18 para saber a tragédia que nós vivemos", completou.

Zema e Bolsonaro
Romeu Zema e Jair Bolsonaro na manhã desta terça, em Brasília, durante anúncio do apoio do mineiro (foto: Reprodução/Instagram Romeu Zema)
O PT chegou com Pimentel ao Governo de Minas em 2015, após ser eleito em primeiro turno em 2014. Já em 2018, veio a derrota para Zema - Pimentel não foi ao segundo turno. Desde então, Zema e Pimentel são rivais.

Já em 2022, o PT apoiou Alexandre Kalil (PSD) na disputa ao governo mineiro, novamente sem sucesso. Zema foi reeleito em primeiro turno com 56,18% dos votos válidos, contra 35,08% de Kalil.

Apesar disso, Lula, vai ao segundo turno após ter 48,43% dos votos. Ele também foi o primeiro colocado em Minas, com 48,29%. Bolsonaro, que teve 43,20% em âmbito nacional, foi o segundo também no estado mineiro, com 43,60%.

No primeiro turno, Zema tentou ficar distante de Bolsonaro e teve como candidato à Presidência um correligionário: Felipe d'Ávila (Novo), que foi o sexto na corrida, com 0,47%. O segundo turno da eleição presidencial será realizado em 30 de outubro.


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