
“Foi um processo liderado, sobretudo, por mulheres. Mulheres que não se resignaram aos papéis de princesas bem comportadas do lar. Aliás, a única princesa que teve foi regente e liderou o processo de independência, conduzindo o conselho de ministros e recomendando a ruptura ao príncipe regente, Dom Pedro. Maria Leopoldina não se acomodou e foi protagonista da independência’, disse.
O senador fez referência ao discurso do presidente Jair Bolsonaro (PL) durante o comício realizado no Rio de Janeiro, que tinha o intuito de celebrar o bicentenário da Independência do Brasil. Na ocasião, Bolsonaro afirmou que os homens solteiros deveriam se casar com “princesas” e se virou à primeira-dama, Michelle Bolsonaro. O mandatário, logo depois, ainda puxou um coro com a multidão, que gritava “imbroxável”.
Mesmo sem citar o presidente, Randolfe Rodrigues lamentou o uso político da data especial. Ele ressaltou que o 7 de setembro é de todo e não apenas de um partido.
“Os símbolos que nos unem, a nossa bandeira, os nossos hinos, eles não pertencem a uma parte, a uma facção, a um partido. Eles pertencem a essa história, a todos os brasileiros, a este 200 anos. A celebração do 7 de setembro é de todos. Não podemos aceitar a cooptação dessas celebrações. As celebrações de ontem e de hoje são do povo brasileiro”, finalizou.
O "Beabá da Política"
A série Beabá da Política reuniu as principais dúvidas sobre eleições em 22 vídeos e reportagens que respondem essas perguntas de forma direta e fácil de entender. Uma demanda cada vez maior, principalmente entre o eleitorado brasileiro mais jovem. As reportagens estão disponíveis no site do Estado de Minas e no Portal Uai e os vídeos em nossos perfis no TikTok, Instagram, Kwai e YouTube.
