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Estado de Minas CONGRESSO

Senado aprova MP que facilita reajuste da tabela do frete rodoviário

Antes da MP, reajuste do piso mínimo para transporte de cargas só era feito após aumento de 10% do preço do diesel


31/08/2022 15:23 - atualizado 31/08/2022 15:48

Telão de votação, no Senado
Com a confirmação, a ANTT vai poder atualizar os pisos sempre que a variação superar 5% (foto: Pedro França/Agência Senado)
O Senado Federal aprovou em extra-pauta, nesta quarta-feira (31/8), a Medida Provisória (MP) 1.117/2022, que permite o reajuste do preço do frete rodoviário de cargas com maior celeridade. Aprovada pela Câmara dos Deputados ontem, a matéria vai à promulgação.

Com a confirmação da MP pelo Congresso Nacional, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) pode atualizar os pisos do transporte de cargas sempre que a variação superar 5% do valor cobrado pelo óleo diesel no mercado nacional — para mais ou para menos.

Antes da MP, o reajuste na Política Nacional de Pisos Mínimos do Transporte Rodoviário de Cargas (ou tabela de piso mínimo) só era feito após aumento de 10%, ou de seis em seis meses.

Na avaliação do senador Jayme Campos (União-MT), relator da MP, o cálculo estipulado para o pagamento mínimo para caminhoneiros pelo frete não é capaz de promover condições minimamente ideais aos profissionais responsáveis pelo transporte de carga. Por isso, defendeu a aprovação sem alterações da proposta que veio da Câmara dos Deputados, para “amenizar os efeitos prejudiciais aos caminhoneiros dos reajustes do óleo diesel na bomba”.

“Em consonância com o entendimento exarado pelo deputado Cezinha de Madureira (PSD-SP), relator da MP na Câmara dos Deputados, estamos de acordo com a alegação do Poder Executivo de que a atual metodologia usada no cálculo dos pisos mínimos relativos ao quilômetro rodado na realização de fretes não tem sido capaz de promover condições mínimas para a realização dos serviços de transporte rodoviário de cargas no território nacional, e, portanto, tem se demonstrado insuficiente para enfrentar os significativos aumentos dos preços internacionais do petróleo”, disse Jayme.


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